A Urna Eletrônica (UE) foi utilizada pela primeira vez em março de 1991, para testes, durante a votação que emancipou o município de Cocal do Sul, na época chamado de Cocal. O Brasil é pioneiro no uso do equipamento e utiliza no país desde 1996. Ela visa eliminar a fraude e a intervenção humana no processo eleitoral, pois havia muitas manipulações de votos.
De acordo com o diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de SC, Gonçalo Ribeiro, nunca ocorreu uma fraude que pudesse ser comprovada. “A Urna Eletrônica (UE) é um case de sucesso, que não só permite que tenhamos a compatibilidade de votos, mas que também consigamos dar o resultado da eleição ainda no mesmo dia”, ressalta.
“Em Xaxim, em uma eleição suplementar para prefeito e vice-prefeito, utilizamos a ferramenta mais moderna que tínhamos desenvolvido. O ministro Carlos Veloso, então presidente do TSE, acompanhou o evento e ficou impressionado com a forma que nós desempenhamos e determinou o início da informatização do processo”, explica o diretor.
O primeiro modelo da urna eletrônica surgiu em 1996, mas a ideia da UE é antiga. Na década de 30, já se pensava em uma máquina pra facilitar o processo da votação.
“Sempre se pensou numa forma de automatizar o processo eleitoral para eliminar aquele problema que era muito comum na época da cédula em papel. Onde as pessoas interpretavam o que o eleitor escrevia na cédula. E isso ainda ia depender da interpretação daquelas pessoas que faziam a leitura, que eram chamados de escrutinadores”, comenta Ribeiro.
Em 1996, ela foi utilizada pela primeira vez em capitais e municípios com mais 200 mil eleitores. Em 1998, com mais de 40,6 mil eleitores e, só em 2000, todos os municípios do Brasil passaram a ter a urna eletrônica.