Profissionais do Samu alegam ter laudos de duas oficinas mecânicas que comprovam o sucateamento das ambulâncias. Segundo eles, são pneus sem condição de rodar nos veículos de Araranguá e Tubarão. Neste último município, uma viatura, cedida por Florianópolis, está parada por estar sem freio. Com isso, a ambulância de Criciúma fica sobrecarregada por cobrir a deficiência das outras cidades. “As reclamações dos funcionários continuam chegando ao sindicato. Como se não bastasse os salários e FGTS atrasados, entre tantos problemas, os trabalhadores e os pacientes ainda têm que conviver com o risco diário de sofrerem um acidente usando uma viatura sucateada. Temos inclusive laudos de duas oficinas mecânicas comprovando a inviabilidade da utilização das ambulâncias desta forma, sem manutenção”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos da Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido.
Protestos, audiência com a Secretaria Estadual de Saúde e reuniões foram realizadas. Nesta semana, o Sindisaúde fez denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).