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Continua a queda de braço entre o Sindicato do Comércio Varegista e Atacadista de Criciúma e Região (Sindilojas) e o Sindicato dos Empregados no Comércio, que representa os trabalhadores, para a abertura da lojas no feriado de 7 de setembro.
Segundo o presidente do sindicato patronal, tudo teve início quando não houve afinidade de idéias sobre o acordo coletivo de trabalho, com vigência de 1º de maio desse ano até 30 de abril de 2021. "No momento de crise como essa que vivemos fechar em um feriado as lojas por questões assim. Um dos impasses é a contribuição sindical. Hoje os funcionários precisam ir até o sindicado e dizer que não querem contribuir. Com a tecnologia que temos hoje ter que se deslocar. As vezes a loja é pequena e tem dois funcionários. E ai, como fica? Não podemos descontar dos funcionários de nossas lojas sem o consentimento deles", afirma Renato Carvalho, presidente do Sindilojas.
Ainda de acordo como o sindicato patronal a situação vem complicando cada vezes mais. Somente em Criciúma, de janeiro a julho, foram fechados mil postos de trabalho.
"É realmente uma pena. Caminhamos por áreas onde antes haviam muitas lojas e agora várias estão indo a falência. Os pequenos estão sofrendo ainda mais."
Hoje são cerca de 20 mil colaboradores que atuam no comércio de Criciúma, Urussanga, Forquilhinha, Cocal do Sul, Siderópolis, Treviso e Nova Veneza. "É lamentável que o Sindicato Laboral não tenha entendido as dificuldades impostas pela pandemia com encerramento, falência de muitas empresas e com o agravamento no aumento do desemprego. Neste momento se faz necessário a união de esforços para que as atividades comerciais possam funcionar, pois é fundamental para o fomento da economia local e quem sai ganhando é toda sociedade e especialmente a preservação do emprego e da renda", afirma Renato.
Em reunião realizada nessa quarta-feira, 02, mais uma vez não se chegou a um acordo quanto a abertura do comércio nos municípios de Criciúma, Urussanga, Forquilhinha, Cocal do Sul, Siderópolis, Treviso e Nova Veneza no feriado da Independência, segunda-feira, 07. Nos feriados anteriores as lojas abriram normalmente.
"Acho que quem quer abrir, deveria poder abrir. Hoje todos precisam buscar a recuperação", encerra Renato
Fizemos por diversas vezes contato com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Criciúma e região mas não obtivemos parecer do órgão.
Lembrando que no feriado do dia 07 de setembro as empresas do seguimento de gêneros alimentícios (hipermercados, atacados, supermercados, mercearias, feiras, entre outras) poderão funcionar normalmente. A não abertura vale para o comércio de rua e shoppings
