A crise causada pelo novo coronavírus fez com que muitas pessoas e empresas tivessem que aprender a usufruir de ferramentas digitais para não falir e nem ficar para trás. A pandemia acelerou não somente o processo de digitalização do mundo mas, também, trouxe o futuro do trabalho para mais perto de nós.
“O futuro do trabalho, que parecia algo tão distante em que a tecnologia iria impregnar os negócios e a sociedade iria mudar, foi acelerada por conta de todos os impactos do Covid-19. Se falava de novas atividades de atuação, novas formas de se conseguir trabalho dentro desse futuro esperado, e essas coisas estão acontecendo agora”, destacou o diretor de inovação e criatividade, Igor Drudi.
O especialista atenta para cinco grandes pontos de mudanças nas quais as empresas privadas e governamentais devem ter ciência para um pleno funcionamento. A primeira delas é a qualificação e requalificação de profissionais em tempo recorde. “Esse processo precisa acontecer, com muita atenção a questão de automação e digitalização do mundo, para essa tal de transformação digital que foi acelerada pelo Covid-19. Precisamos que as pessoas adotem e pratiquem mais essas ferramentas digitais de interação ”, disse
O segundo ponto levantado é a questão de identificação dos novos postos de trabalho que já começam a surgir com a necessidade diária do digital. “Temos visto novas profissões e novas formas de atuação durante esse processo. Gente que era estilista, que deixou de ser para trabalhar com o desenvolvimento de máscaras. Profissionais da educação que agora ensinam outros professores a trabalhar com ferramentas digitais. Vendedores que trocaram o calor humano pelo mundo digital”, ressaltou Igor.
Priorizar a re-implementação das novas vagas e o reemprego de profissionais em desenvolvimento, assim como a definição dos postos de trabalho mais essenciais em um novo mundo digitalizado, são os próximos passos comentados por Igor. Já o último ponto é o mais dependente dos seres humanos: a colaboração.
“É preciso colaboração para redefinir e reconstruir um mundo novo. Esse processo envlve muita solidariedade entre os profissionais e as classes atuantes”, declarou o especialista.