Os moradores do Bairro Santa Augusta, de Criciúma, aguardam com ansiedade o início de uma das obras que consideram entre as mais importantes da comunidade. Passados mais de 30 anos da inauguração da Unidade Básica de Saúde da localidade, a estrutura agora será ampliada.
A obra foi uma conquista da Associação de Moradores do Bairro Santa Augusta, adquirida através de uma negociação com a Construtora Construfase. “A empresa vai fazer um condomínio fechado aqui na comunidade e nós, por meio da associação de moradores, pedimos que eles fizessem essa ampliação da unidade de saúde”, comenta o presidente da associação, Mário Sérgio de Farias.
“Eles aceitaram em fazer todo o serviço de graça para nós, mas para isso eles precisam que a Prefeitura faça os projetos. Mas a Prefeitura até agora não entregou os projetos hidráulico e elétrico”, relata. “Sem esse projeto a Construfase não começa o serviço, porque a unidade tem que ter o padrão do município”, completa Farias.
A secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana de Criciúma, Kátia Smielevski, confirma que os projetos estão em andamento no Município. “O projeto arquitetônico já foi feito e está aprovado pela Vigilância Sanitária, o que é necessário no caso de uma unidade de saúde”, declara Kátia.
“Agora nós estamos desenvolvendo os projetos complementares, que são o hidrossanitário, o estrutural, o elétrico e o de prevenção contra incêndios”, complementa.
Previsão para novembro
A reclamação da comunidade é de que a equipe da Prefeitura está demorando para entregar os documentos, o que inviabiliza o início dos trabalhos. “Já faz mais de um ano que nós estamos esperando esses projetos”, enfatiza Farias.
“A nossa unidade foi construída em 1987 e essa é a primeira ampliação que ela vai receber. São 1,5 mil famílias atendidas, do Bairro Santa Augusta e do Bairro Universitário, o espaço não comporta mais a demanda”, afirma o líder comunitário.
A expectativa da secretária é de que no próximo mês todos os projetos já estejam prontos e entregues à comunidade. “Devem ficar prontos em novembro. Eles têm pressa, mas nós temos outras prioridades também. Eles entraram em uma programação de trabalhos e a previsão é de que mês que vem estejam finalizados”, aponta Kátia.