A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirmou o registro da primeira morte de um macaco por febre amarela no Estado. A coleta do material para análise foi feita no dia 20 de março, após um morador encontrar o animal, da espécie bugio, morto em uma área de mata no município de Garuva, no Norte do Estado.
As análises foram feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen) e seguiram para a Fiocruz, do Paraná. Os macacos não transmitem a febre amarela, eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve ser comunicada imediatamente.
“O vírus está aqui, circulando pelo Estado, e precisamos trabalhar em conjunto, notificando situações de macacos mortos ou doentes e reforçando as estratégias de vacinação, melhor forma de prevenção da doença”, esclareceu o gerente de zoonoses da Dive, João Fuck.
Maria Teresa Agostini, diretora da Dive, reforça o pedido: “Todas as pessoas acima de 9 meses devem procurar uma sala de vacina para receber a dose que protege contra a febre amarela para a vida toda.” Até o momento Santa Catarina recebeu 1,3 milhão de doses da vacina.
Devido às baixas coberturas vacinais, em 20 de março Santa Catarina deu início à Campanha de Vacinação Contra a Febre Amarela que vai até o dia 20 de abril. Nesse período, todos os moradores devem procurar um posto de saúde para tomar a vacina contra a doença.