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Confirmado registro de tornado no Oeste

Defesa Civil de Santa Catarina confirmou que fenômeno atingiu algumas cidades na noite dessa sexta-feira

Por Redação Água Doce, SC, 15/08/2020 - 09:53 Atualizado em 15/08/2020 - 10:41
Foto: Divulgação
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Durante a tarde da última sexta-feira, 14, tempestades severas e tornados foram registrados no território catarinense. Ocorreu o registro de granizo, chuva forte e rajadas intensas de vento, principalmente nas regiões do Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste. Os municípios mais afetados durante a tarde foram Vargem Bonita, Catanduvas, Água Doce, Tangará e Ibicaré, onde rajadas de vento provocaram destelhamento e destruição de edificações.

O monitoramento meteorológico da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) confirmou o registro de tornados nos municípios de Água Doce e Irineópolis, sendo que a distância entre as cidades é de 100 km. O deslocamento da supercélula, com características tornádicas, foi registrado pelo radar meteorológico Oeste entre às 15h30min e 15h35min sobre o município de Água Doce.

Informações preliminares apontam que, em Água Doce, 700 casas foram destelhadas e 25 totalmente destruídas, 700 pessoas foram desabrigadas e 25 desalojadas. No município, 11 pessoas foram feridas, sendo duas de forma mais grave. Em Catanduvas, 235 residências tiveram os telhados danificados e duas foram destruídas. No município de Ibicaré foram registrados danos em três comunidades de interior, duas igrejas e dois pavilhões.

Em Tangará ocorreram destelhamentos em todos os bairros, estima-se que 90% das casas e empresas foram atingidas e cinco pessoas ficaram feridas. A Defesa Civil municipal informou que 100 pessoas estão desabrigadas e 20 desalojadas. Já em Vargem Bonita os primeiros números apontam 1300 casas com os telhados danificados, 30 pessoas estão desabrigadas e 20 desalojadas. Os levantamentos ainda estão sendo realizados e informações mais concretas serão divulgadas durante o sábado.

“O atendimento para as pessoas atingidas e os feridos foram prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar, SAMU e PMSC”, destacou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Júnior. Segundo ele, a primeira resposta está em andamento e os levantamentos dos prejuízos estão sendo realizados pelas defesas civis municipais com o apoio da DCSC. “No primeiro momento realizamos a distribuição de lonas e demais itens de assistência humanitária estão sendo disponibilizados para a população”, completou.

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