Acontece no próximo sábado (23) uma assembleia para definir o futuro da Cooperativa de Extração de Carvão Mineral dos Trabalhadores de Criciúma (Cooperminas). Interditada desde 2017 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), somente a manutenção do local foi mantida. Para que as atividades sejam retomadas será necessário a aprovação da liquidação extrajudicial.
“É um grande desafio retomar as atividades, para isso eu estou trabalhando 12 horas por dia”, disse o presidente da Cooperminas, Tiago Mensor. “O ponto de pauta principal é a aprovação desse encaminhamento, para tentarmos gerir o passivo que sobrou. Essa assembleia é um instrumento da própria cooperativa”, disse. Atualmente são mais de 100 cooperados.
De acordo com o advogado da cooperativa, Alexandre Batistello, essa é uma decisão interna. Caso seja aprovada a questão, a volta deve acontecer em até três meses, embora uma data ainda não seja confirmada. Para isso as exigências do DNPM estão sendo cumpridas, em busca das licenças exigidas.
“Ela busca uma capacidade técnica para a negociação de dívidas. Essa liquidação extrajudicial é uma ferramenta, se assemelha muito a uma recuperação judicial, mas não conta com alguns benefícios. A ideia é resgatar o espírito da empresa, para ela voltar a ser uma referência nacional”, explicou o advogado.
Confira a entrevista na íntegra: