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Os números de casos de coronavírus na região têm diminuído e isso pode-se confirmar com a queda da quantidade de pacientes nos hospitais da região. Isso é o que acontece, por exemplo, na Fundação Hospitalar Santa Otília, de Orleans. “Nas duas últimas semanas estamos percebendo uma redução dos casos de coronavírus, inclusive dos pacientes internados. Tivemos um pico principalmente no mês de agosto que passamos por uma situação crítica, mas agora estes números vêm decrescendo. No hospital de Orleans temos quatro pacientes internados no setor de Covid-19, há duas semanas não baixava de 13, 15, 16 pacientes. Temos percebido a redução em toda a região”, revelou o diretor do hospital, André Menegat.
Imprevisível
Mesmo com a diminuição, Menegat diz que é tudo ainda muito imprevisível. “Teve o pico no início, se pensava que a coisa não ai ficar complicada como ficou no último mês e as pessoas acabaram relaxando e tem a situação do frio também, que é um fator prejudicial para doenças respiratórias. Não sabemos como vai ser daqui para frente até que se tenha a vacina. Acredito que com a passagem do frio, o clima mais quente, a tendência é que se reduza a contaminação, mas vai depender muito do comportamento das pessoas”, falou.
Ele lembra ainda que é preciso seguir com as medidas de prevenção. “É necessário que se volte a rotina, mas com todos os cuidados. As pessoas estão, apesar do período crítico que tivemos, a maioria das pessoas não estão se conscientizando e estão meio que abaixando a guarda”, pontuou.
Confira a entrevista do diretor da Fundação Hospitalar Santa Otília, de Orleans, André Menegat na íntegra:
O diretor técnico do Hospital Regional de Araranguá (HRA), Eduardo Áli, relatou que desde março, antes do primeiro caso, a equipe da unidade criou um plano de contingência. “Separamos as entradas, as triagens, fizemos os preparativos paras as equipes e as coisas aconteceram gradativas, como em Criciúma e na Amurel. Tivemos o pico há 15 dias, mas conseguimos dar o suporte. Houve a dificuldade da compra de medicamentos, mas não foi deixado faltar aos pacientes e agora aparenta ter diminuído realmente. Temos 20 de Covid-19 e temos com sete pacientes. O pronto socorro diminuiu pela metade os pacientes com sintomas de Covid-19”, disse.
Falando a mesma língua
Áli destacou também que a equipe do HRA participa de reuniões junto ao colegiado da Amesc. “Buscamos falar a mesma língua. A prevenção, evitar aglomerações uso do álcool gel, o controle do paciente sintomático fazer o isolamento, mas vimos as pessoas perdendo um pouco a paciência. Estamos orientando,. Falando de maneira linear para não perder o foco e vencer esta pandemia. Temos que ter esperança na vacina para ter controle efetivo da doença. Quando houver maior número de infectados, a doença perde a força, mas entendemos que vai até dezembro, janeiro”, concluiu.
Ouça a entrevista do diretor do Hospital Regional de Araranguá (HRA), Eduardo Áli na íntegra:
