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Covid-19: “A vacina não cria um colete impermeável”, diz pneumologista

Renato Matos destaca que imunizantes podem ter eficácia menor no sistema imunológico de idosos

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 27/05/2021 - 12:54 Atualizado em 27/05/2021 - 12:57
Foto: Reprodução
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A vacinação contra a Covid-19 caminha a passos lentos no Brasil. Cerca de 21 milhões de pessoas já receberam as duas doses da vacina no país, mas, de acordo com o pneumologista Renato Matos, isso não significa total segurança - e é preciso manter os cuidados contra a doença.

“A vacina não cria um colete impermeável, que uma vez vacinado temos certeza de que não teremos a doença ou que não morreremos por ela. É por isso que a vacina é um tratamento coletivo, eu estar vacinado não significa que possa circular livremente sem cuidados”, pontuou Renato.

O pneumologista ressalta ainda que muitas pessoas que vão ao consultório acreditam que estão completamente imunizadas por já estarem vacinadas. As fases de teste dos imunizantes, no entanto, não comprovam exatamente isso.

“Esses testes que são feitos avaliam a presença de anticorpos. A presença ou não desse anticorpo não significa que esteja ou não completamente imunizado. A vacinação envolve outras células”, destacou. “Não tem nenhum exame que dê certeza se estou ou não imunizado, sabemos que a vacina te dá uma imunidade muito grande na imensa maioria das pessoas, mas não em todas as pessoas”, completou.

Sendo assim, já vem sendo registradas mortes de pessoas que haviam recebido as duas doses da vacina contra a Covid-19. De acordo com o pneumologista, muitas podem estar relacionadas ao fato de que a eficácia do imunizante em pessoas mais idosas é menor.
“Apesar das vacinas serem de boa qualidade, algumas vezes a resposta do sistema imunológico do idoso não é suficiente para que não adoecesse. No geral, a pessoa vacinada vai ter uma forma menos grave da doença, mas não significa que não fique doente”, declarou.

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