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Covid-19 interfere até no estacionamento rotativo

DTT registra baixas de funcionários no Criciúma Rotativo, por conta da idade dos monitores e da pandemia

Por Sandy Brasil Criciúma, SC, 10/09/2020 - 15:52 Atualizado em 10/09/2020 - 15:55
Arquivo / 4oito
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A pandemia de Covid-19 vem atingido em cheio diversos segmentos da economia. Com a fiscalização do Criciúma Rotativo, o sistema de controle das vagas de estacionamento na área central de Criciúma, não tem sido diferente. Até esse serviço foi afetado, e por uma razão simples e importante. Uma parcela significativa dos monitores, os chamados amarelinhos (eles vestem jaleco amarelo característico para identificação), têm 60 anos ou mais. 

"Os colegas amarelinhos com 60 anos ou mais foram obrigados a parar, mas a gente sabe que tem possibilidade de contratações do pessoal que está na fila de espera", referiu um monitor, que preferiu não se identificar. Atualmente, são 60 amarelinhos atuando nas ruas.

Mesmo com as faltas de profissionais, a Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT), gestora do Criciúma Rotativo, está limitando novas contratações. "Não adianta contratar em um dia e faltar no outro", queixa-se Jadna Lopes Alano, coordenadora do sistema de estacionamento na cidade. Os números das faltas dos monitores também preocupam.

O bilhete no pára-brisa indicando os R$ 2 a serem pagos, e os cartões de estacionamento no painel do carro

Trabalhar nas ruas impõe diversos desafios do cotidiano, ainda mais em tempos de pandemia, mas as medidas protetivas estão sendo respeitadas. Todos são flagrados trabalhando usando máscaras e mantendo o distanciamento recomendado de 1,5 metro. 

Sem reajuste e com papel

O Criciúma Rotativo monitora mais de 700 vagas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com valor de R$ 2 por hora para estacionar. "Utilizo os serviços. Esse valor é justo", contou Jair Venâncio, de 60 anos, morador da Próspera e que estava estacionando na Rua Marcos Rovaris quando foi abordado pela reportagem. A DTT não tem planos de reajustar a tarifa.

Os monitores continuam nas ruas portando o bloco de papel e a caneta. Ainda não estão fazendo uso de tecnologias mais avançadas para cobrança e monitorando das vagas e, conforme a DTT, não há projeção de mudança desse formato com uma necessária digitalização em breve.

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