A vacina chinesa do laboratório CanSino deverá chegar no segundo semestre deste ano ao Brasil. O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras entrou em uma negociação com a China para aquisição das doses, juntamente com o Ministério da Saúde, que já assinou a intenção de compra de 60 milhões de unidades do imunizante.
De acordo com o presidente do Consórcio e prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, o Governo Federal também entrou na negociação, para que as doses fossem distribuídas para todo o país - e não apenas para os municípios membros do grupo. A intenção é que a vacina venha para acelerar o plano nacional de imunização.
“O Governo Federal entra com recurso federal e nós entramos com recursos de doações privadas, já que muitas empresas já realizaram a doação para o consórcio apoiando a compra, não tendo necessidade de retirar no município, mas garantindo um maior volume de vacinas”, ressaltou Gean.
Além disso, o Consórcio também está negociando vacinas de outro laboratório chinês e, também, uma de Cuba, que está na fase 3. O prefeito de Florianópolis destaca ainda que a busca por mais doses se dá pelo fato de que o país deverá vacinar, também, pessoas com menos de 18 anos, assim como anualmente toda a população.
“A previsão é para o segundo semestre [CanSino]. Um dos pontos batidos é o cronograma de entregas. Sabemos que se for comprar com recursos próprios do município e não tiver entrega imediata, praticamente não compensa, porque o Governo Federal tem uma programação de entrega de grande volume para o segundo semestre. O importante não é o município comprar para ele próprio, mas que chegue a todas as cidades brasileiras”, afirmou.