A Associação de Moradores do Bairro Comerciário (Ambac), fará uma reunião na próxima segunda-feira (17), no auditório do Colegião, às 18h, para discutir problemas que envolvem a segurança da comunidade. Segundo a presidente da associação, Fátima Guimarães, o bairro precisa ser saudável e sustentável.
"Principalmente em finais de semana e feriados, o abuso do barulho e o respeito são problemas. A situação de segurança também é um problema. Temos apoio do 9º Batalhão de Polícia, que está presente, como está em toda a cidade. Mas é claro que estamos respondendo pelo bairro Comerciário e vamos discutir a segurança e o sossego do bairro", ressaltou Fátima.
Além de Fátima, o vice-presidente e jurídico da Ambac, Sérgio Biava, e o representante e colaborador da Associação, Agostinho Damazio, falaram do assunto no Programa Adelor Lessa desta quarta-feira (12). Ouça:
Para Fátima, a reunião precisa trazer avanços e concordância entre os moradores. "Nós vamos sentar, conversar, vamos chegar no denominador. O bairro comerciário está crescendo, hoje é uma extensão do centro da cidade", explicou.
Segundo ela, existem três pilares que um bairro tem que ter para ser sustentável. "Educação, segurança e cultura. Nós precisamos envolver tudo isso e a nossa sociedade, chamada comerciário, está vestindo a camisa em prol de um bairro comerciário mais saudável", frisou.
De acordo com Damazio, o principal problema é o barulho gerado pelos veículos. "Motos e carros fazem um estardalhaço. A gente está buscando conscientização. Quem entrega lanche à noite, que são pais de família, que buscam seus recursos para sobreviver, mas pedimos para estar com seu equipamento em dia. É por meio da associação, que a gente está buscando levantar essa pauta", comentou.
Para o vice-presidente, o barulho atrapalha principalmente no período noturno. "Para quem tem bebê dentro de casa, os horários de sono são sempre um desafio. O que tem que se buscar é um equilíbrio, de como conscientizar os entregadores e motoristas, para respeitar o sossego, os horários de barulho, ter equipamento de forma condizente, aquilo que prevê a legislação", apontou.