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Mais de 250 páginas com fotos, relatos e gráficos compõem o diagnóstico do Plano de Mobilidade Urbana de Criciúma. O documento está em fase de elaboração e deve ser concluído até o mês de agosto. A estimativa é do diretor de Obras da Prefeitura de Criciúma, João Paulo Casagrande.
"Foi feito todo o diagnóstico do município, assim como, as pesquisas com os principais origens e destinos, tipos de mobilidade que têm em Criciúma e quais são os meios de locomoção da população. A partir dessa etapa, vêm as oficinas, que ajudam a fazer com que o estudo fique mais rico", detalha o profissional.
O objetivo do Plano de Mobilidade Urbana de Criciúma é planejar a cidade para os próximos 50 anos. "Ele tende a fazer com que estejam descritas todas as ações necessárias de melhorias nesta área, com alguns eixos principais, como veículos automotores, ciclistas, pedestres... E assim por diante", enfatiza Casagrande.
Os bairros de Criciúma foram divididos em 11 zonas de estudo. "A gente analisou quais são os maiores fluxos de origem e destino. A partir daí, vamos estudar quais são os principais problemas. Foi levantado, inclusive, o número de acidentes em semáforos, onde ficam os pontos mais críticos de acidentes graves e leves. Depois, vêm as soluções, o que se pode fazer de melhorias nesses locais. Esse direcionamento vai nos levar aos projetos de engenharia", afirma o diretor.
Um dos gargalos identificados está nos semáforos do Centro de Criciúma. "Nós temos poucos problemas na região periférica do município em mobilidade. Falta bastante acessibilidade. O plano também vai trazer, por exemplo, que na Santa Luzia a gente precisa de mais calçadas acessíveis", pontua Casagrande.
Com o andamento da elaboração do documento e a previsão de que a finalização aconteça até agosto de 2023, algumas melhorias podem ser implantadas a partir do ano que vem. "A gente está em um trabalho forte sobre Mobilidade Urbana no município", projeta o profissional.
Ciclovia também na pauta
Ciclovia. Pauta recorrente em Criciúma. Ela também está sendo estudada no Plano de Mobilidade Urbana. "Foi levantado onde já existe, quem, como e para que motivo utiliza. Se é para lazer, transporte, trabalho, saúde e assim por diante. O diagnóstico traz gráficos dizendo em quais pontos ela é bem utilizada e quais não é tanto. As oficinas são justamente para isso, a população ver e propor algumas questões que, talvez, o plano não considerou", afirma Casagrande.
"O nosso diagnóstico tem mais 250 páginas com fotos, relatos e gráficos de todo o estudo feito no município. Então, ele foi, de fato, o raio-x focado em Mobilidade Urbana que nos ajuda em outros pareceres e dados também. A partir dele, aqui na Secretaria de Infraestrutura, a gente já está pensando em algumas obras estruturantes de melhorias", finaliza o diretor de Obras.
