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Criciúma presente em protesto de trabalhadores do Samu na Casa d’Agronômica

Ato em prol de melhorias e direitos dos servidores está marcado para a manhã desta terça-feira

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 14/06/2021 - 11:17 Atualizado em 14/06/2021 - 13:39
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Criciúma estará presente no protesto dos trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em frente a Casa d’Agronômica, do governador Carlos Moisés, marcado para ocorrer nesta terça-feira, 15. Os servidores cobram por uma solução do Governo de Santa Catarina em relação ao impasse com a OZZ Saúde, empresa administradora do serviço no estado, que vem causando precariedades na condição de trabalho.

A expectativa é de que mais de 950 profissionais, de diversas regiões do estado, estejam presentes no ato, que irá começar por volta das 10h. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde (Sindisaúde) ressalta que os servidores estão há quatro anos sem direito a férias, há três anos sem reajuste salarial e, também, sem FGTS.

“Há relatos de problemas com infestação de insetos e roedores, colocando em risco tanto empregados quanto pacientes que têm contato indireto com equipamentos acondicionados nestes espaços. Há  queixas de infiltrações que geram proliferação de fungos nas bases sem EPIs e uniformes em quantidade e qualidade adequadas ao enfrentamento do serviço de socorro, especialmente neste momento de pandemia de Covid-19”, denunciou o presidente do Sindisaúde de Criciúma e região, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

O impasse entre Governo do Estado e OZZ Saúde segue já há alguns anos. Santa Catarina alega que o contrato prevê todos os recursos necessários para as ações, enquanto a empresa destaca a necessidade de um reajuste para poder continuar administrando.

Segundo Cleber, as atuais condições de trabalho poderão acabar tendo reflexos negativos no atendimento do Samu em Santa Catarina. “O Samu presta um serviço de excelência e assim deve continuar sendo. E, se não forem tomadas providências urgentes, existe o risco de as atividades serem inviabilizadas  em um curto espaço de tempo", disse.

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