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Curso de Medicina da Unesc integra campanha de conscientização e prevenção contra o Câncer no Cólon do Intestino

Acadêmicos da Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologiada (LAGH) da Unesc aderem a campanha do "Março Azul-marinho" para alertar sobre a terceira doença que mais mata no Brasil

Por Redação Criciúma, SC, 18/03/2023 - 15:11
Foto: Arquivo/Unesc
Foto: Arquivo/Unesc

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O Câncer de Cólon no Intestino, segundo as estatísticas e dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é a terceira causa que mais mata no Brasil.  Sabendo disso, para alertar a população sobre a gravidade, a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), criaram a campanha "Março Azul -Marinho" para conscientização e prevenção da doença. 

Integrando esta luta, o curso de Medicina da Unesc, por meio da Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologia (LAGH), estará, na manhã de sábado (18/03) das 8h às 11h, na Praça Nereu Ramos com o intuito de orientar a população sobre a importância da conscientização e prevenção do Câncer Colorretal. 

Conforme a professora e preceptora da Liga, Gabriele Leandro Braz, o objetivo da ação é incentivar as pessoas a realizar o exame de colonoscopia. "Vamos orientar também para que façam uma alimentação adequada, e ressaltar a importância da prática de exercícios físicos. Nossos acadêmicos estarão distribuindo folders e orientando para que busquem fazer o rastreio do câncer no intestino, pois quanto mais cedo diagnosticado, maior a possibilidade de cura", comentou

Segundo o presidente da Sociedade Catarinense de Gastroenterologista (SCG) e professor do curso da Unesc na disciplina de Gastroenterologia, Alexandre Faraco, os casos têm disparado nos últimos anos."No ano de 2020 tivemos uma incidência de 40 mil novos casos, entre avançados e precoces. Neste mesmo ano, uma média de 20 mil pessoas morreram devido ao câncer de colo, o que ganhou destaque também com o caso do Pelé", completou.

Conforme Faraco, o diagnóstico precoce realizado pela investigação com colonoscopia a partir dos 45 anos de idade dá uma garantia de 85% de cura. "Também podemos usar a triagem através exame do sangue oculto nas fezes mas, a partir dos 45 anos, com ou sem sangue oculto nas fezes, é aconselhado se fazer a colonoscopia", esclareceu.

A patologia é considerada pelos médicos como silenciosa, já que apresenta sintomas apenas quando já está avançado, principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade.

Exame pelo SUS

Hoje é possível realizar o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pela rede privada, sendo um procedimento de baixo risco. Com a colonoscopia é possível identificar as lesões iniciais e, principalmente, localizar os pólipos e os adenomas que são lesões pré-malignas que podem evoluir para um câncer.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para a doença são a obesidade, o fumo, o álcool, ingestão de grande quantidade de gordura saturada, a carne vermelha e a genética. Pessoas que tenham registro da doença entre os pais e irmãos obrigatoriamente precisam realizar o exame.

Principais sintomas

  • Emagrecimento;
  • Anemia crônica; 
  • Sangramento nas fezes, com ou sem muco;
  • Dor abdominal;
  • Mudança do hábito intestinal;
  • Diarréia crônica;
  • Sintomas obstrutivos, sensação de esvaziamento incompleto;
  • Cólicas e inchaço abdominal.

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