No próximo dia 18 de setembro completarão seis meses que os serviços do INSS estão paralisados em todo o país. Nada funciona nas agências desde então.
A deputada federal Geovania de Sá (PSDB), tentou uma resposta junto aos responsáveis e obteve a informação de que da 54 agências existentes em Santa Catarina, apenas 26 voltarão a funcionar a partir do dia 18 de setembro. “Retornarão alguns profissionais. Nem são todas que vão reabrir e ainda com serviços reduzidos. Nós sabemos que os trabalhadores, bem como o empregador, precisam do respaldo do INSS para perícias médicas, para questão dos benefícios assistenciais, todos eles precisam do serviço presencial, principalmente o médico perito. No dia 18 de agosto eu procurei o INSS, procurei a superintendente Regional Sul, para buscar explicações porque a economia está girando, a população está na rua trabalhando, comércio, indústria, todos estão trabalhando, inclusive o transporte público”, salientou a parlamentar em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.
Ela comentou ainda que o serviço é essencial e precisa ser retomado. “Serviços essenciais como o INSS não podem ficar parados, com os olhos fechados para os trabalhadores que precisam deste atendimento. Tentei reunião no dia 18 de agosto e só consegui contato na sexta-feira passada, me atendeu em uma reunião virtual, onde tratamos deste retorno. Um absurdo com a população brasileira. Enquanto isso a população faz fila, a população procura o INSS, precisa desta perícia médica e não tem exatamente os serviços que são necessários. Ontem (terça-feira), conversei novamente com a superintendente porque saiu a informação que os servidores do INSS farão esta greve. É um absurdo, é lamentável, é simplesmente fechar os olhos para as pessoas que precisam do atendimento que é essencial. É claro que estamos preocupados com a pandemia, mas não pode parar. Todos estão seguindo as regras, mas estão nas ruas trabalhando. Vou à Brasília buscar dos responsáveis um retorno porque isso não pode mais acontecer”, finalizou.
Confira a entrevista na íntegra: