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Foi tanta chuva que nem os pluviômetros deram conta de acompanhar na tarde desta quarta-feira. "Muita precipitação em curto espaço, de 42 a 44mm em pouco mais de meia hora, isso até onde os equipamentos funcionaram. Depois parou tudo", confirmou o coordenador da Defesa Civil em Criciúma, Dioni Borba. O climatologista Márcio Sônego alertou que, no período, choveu o equivalente ao índice que justifica enchentes em uma hora.
"Houve muitos pontos de alagamento", referiu, citando ruas como João Cechinel, Araranguá, Álvaro Catão, Arthur Pescador, Gonçalves Ledo e trechos da Avenida Centenário, tumultuando o trânsito no fim de tarde. "No Bairro Paraíso tivemos que agir com o Corpo de Bombeiros para auxiliar famílias, mas ninguém precisou ser retirado de casa", conta.
Problemas também na Rua Joaquim Nabuco, outro tradicional ponto de alagamentos entre os bairros Michel, Comerciário e Centro. Assista no vídeo as informações do repórter Jotha Del Fabro.
No Bairro Laranjinha houve destelhamentos de algumas casas. "Mas já fizemos a vistoria, entregamos lonas e avaliamos os riscos. Tudo dentro da normalidade", enfatiza. "O canal auxiliar do Rio Criciúma funcionou bem", destaca. Até a Rádio Som Maior sofreu consequências do temporal, saindo do ar temporariamente.
Houve falta de energia. No ponto alto, perto das 18h, mais de 17 mil unidades consumidoras estavam sem fornecimento. Pouco depois das 20h o número, conforme a Celesc, já havia reduzido a 7,9 mil. "Com as muitas descargas elétricas acabaram desativados alguns semáforos da Centenário, equipes estão nas ruas fazendo levantamentos e consertando", conclui Borba. Confira o relato do coordenador no podcast.
