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Deputado denuncia que Samu está sem comunicação

Segundo Jessé Lopes, empresa terceirizada não pagou a conta

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 09/02/2021 - 15:17 Atualizado em 09/02/2021 - 15:20
Foto: Divulgação
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Durante a sessão da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), da tarde desta terça-feira, 9, o deputado criciumense, Jessé Lopes (PSL), revelou que recebeu denúncias de que o Samu está sem comunicação. O motivo é a falta de pagamento à empresa de telefonia. “Recebo reclamações de que os trabalhadores estão com FGTS atrasados. Escala de férias não estão sendo cumpridas. As faxineiras foram demitidas e quem faz a faxina são os médicos e os enfermeiros. Medicamento guardado fora dos refrigeradores porque não tem refrigerados. Tudo denúncia de pessoas que trabalham lá ou usam o Samu. Hoje mais uma denúncia, um descaso de uma empresa irregular que atua na administração do Samu. Os trabalhadores estão sem comunicação porque não pagaram a conta do telefone. Eles têm que ficar por Whatsapp e quando não tem sinal como que eles fazem para se comunicar? Quem é responsável por contratar a empresa para cuidar da saúde do catarinense?”, salientou Lopes. 

Além de falar do assunto, o parlamentar lembrou de outros problemas relacionados à empresa que administra o Samu em Santa Catarina. “No ano passado fiz uma importante denúncia na Alesc e no Ministério Público sobre a situação do Samu. Hoje é administrado por uma empresa terceirizada que têm diversos problemas em seu passado e eu alertei isso aqui no plenário. Primeira coisa é que o currículo dessa empresa tinha apenas a administração de quatro ambulâncias no Paraná, depois foi gerir no Rio de Janeiro todo o Samu da cidade, onde teve o contrato superfaturado e a sua conta bloqueada por conta disso. E eu trouxe isso aqui para o plenário esta denúncia como para o Ministério Público alertando sobre as ingerências sobre esta empresa terceirizada que atua em Santa Catarina. A Justiça do Rio de Janeiro decretou que esta empresa não tinha condições de gerir o Samu no Rio de Janeiro. E o que Santa Catarina fez? Contratou esta empresa. Além de tudo isso, a contratação está irregular porque tem que ser uma organização social para atuar como terceirizada para fazer este tipo de gestão”, pontuou Lopes.

Sobre o assunto, o deputado Kennedy Nunes (PSD) protocolou pedido de reunião com a empresa na Comissão de Saúde da Alesc. “O Estado diz que pagou tudo para a empresa e a empresa diz que o Estado não pagou. Precisamos saber quem está mentindo. Vamos fazer esta acareação para ver quem está mentindo”, disse.

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