A depressão é considerada o mal do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS), atingindo 16% da população. É caracterizada pela redução da vontade de viver e angústia. A doença pode ser superada completamente por 40% dos atingidos. Deni Fabris trabalhava com administração de empresas até 2001, quando literalmente surtou.
“Ninguém percebeu, até o dia que eu surtei. Daí fugi com meus filhos, imaginava que tinham pessoas seguindo. Eu fui internada por 33 dias numa clínica psiquiátrica”, afirmou ela, que é formada em artes plásticas e design de doces.
Deni já era mãe duas vezes e casada, seu emprego não lhe agrava mais. Se separou e perdeu o pai, atingindo o auge da depressão, o estresse fez até perder a visão do olho direito, isso em 2001. Segundo ela, percebeu a doença quando não tinha mais brilho no olhar. “Hoje eu dou graças a Deus por ter sido internada. Criei uma nova profissão para mim e busquei a cura. Hoje eu não tomo nem remédio para dormir”, comemorou.
Ela acredita que a dor a fez fortalecer e renascer. Deni buscou uma nova profissão e encontrou na confeitaria o que lhe faltava: a felicidade em fazer algo que gostasse. “Eu digo que a confeitaria me salvou, salvou a minha vida”, afirmou.