Os familiares das crianças que morreram ou ficaram com aquelas após atendimento, realizaram um novo protesto nessa quinta-feira (5) no Hospital Materno-Infantil de Santa Catarina. Com o apoio do Conselho Municipal de Saúde, eles queriam respostas dos casos.
Segundo o coordenador da maternidade do HMISC, Paulo Ferreira, o hospital foi colocado à disposição para que todos os casos fossem discutidos, inclusive com a presença dos médicos responsáveis pelos atendimentos, mas o conselho não aceitou e queriam que fizessem uma assembleia.
Ouça a entrevista:
"O Conselho busca uma humanização no atendimento do hospital. Não adianta ter um hospital estadualizado, mas não ter a condição humana suficiente para suprir todo esse problema. Quando no desespero do atendimento dessas crianças, os pais não tem o atendimento imediato”, disse o vice-presidente do Conselho, Julio Zavadil em entrevista à Rádio Som Maior.
Confira a entrevista completa:
Conforme a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Andréa Goulart de Oliveira, o órgão tem até 120 dias por lei para poder fazer a investigação epidemiologia. “Após a investigação feita, é entregue ao Comitê de Mortalidade que faz sua função, mas a questão punitiva não compete ao comitê”, explica.
Escute a entrevista completa:
Confira a nota da administração do hospital
Informamos que no dia 2 de outubro foi realizada uma reunião que contou com a participação do Conselho Municipal de Saúde de Criciúma, mães de pacientes e o Instituto.
No entanto, como já informado anteriormente, os casos levados a conhecimento já foram analisados tecnicamente, sendo que maiores informações não podem ser fornecidas, tendo em vista o sigilo dos dados.