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Diretor técnico do Hospital São José está curado da Covid-19

Raphael Elias Farias permaneceu dias em isolamento, com sintomas fracos da doença

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 13/05/2020 - 11:56 Atualizado em 13/05/2020 - 11:58
Raphael Elias Farias, diretor do Hospital São José (Foto: Arquivo / 4oito)
Raphael Elias Farias, diretor do Hospital São José (Foto: Arquivo / 4oito)

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O contágio de médicos e enfermeiros com Covid-19 preocupa no Brasil e no mundo e atinge, também, Criciúma. O diretor do Hospital São José, Raphael Elias Farias, foi um dos profissionais da área da saúde contaminados com o coronavírus. No entanto, após ver os sintomas desaparecerem e cumprir isolamento trabalhando em home office, o médico infectologista está de volta às atividades normais.

Raphael falou para a Rádio Som Maior, no Programa Adelor Lessa desta quarta-feira, 13, sobre o período em que esteve com o vírus. "A gente reflete muito, é isolamento total de 15 dias. Momento de repensar, agradecer o apoio da família, amigos e esposa. Agora é um momento novo. Eu estava em home office tocando as atividades do hospital, agora retorno presencialmente", disse o médico.

"Voltei hoje depois de 14 dias de quarentena. Foi um quadro leve, não precisei de recursos hospitalares. Estou sem nenhum sintoma há vários dias. Passamos por momentos de aflição, é uma doença que a gente sabe das consequências que podem existir. A gente deita e fica pensando como será o dia de manhã", completou Raphael.

De acordo com o médico, chamou a atenção a evolução lenta do vírus no organismo. "Comecei com sintoma de obstrução nasal indiscreta, dor no corpo. A partir daí comecei a perder o cheiro e o gosto das coisas, foi progressivo, mas chamou a atenção. Imediatamente me isolei. Evoluiu com uma tosse discreta e alguns dias com a respiração mais pesada", apontou.

Raphael lembra que não foi o primeiro caso no Hospital São José. Mesmo as precauções técnicas de um hospital acabam sendo insuficientes para evitar por completo os contágios. Ciente dos perigos da doença, Raphael e sua esposa, que também acabou contaminada, viveram dias de expectativa para a cura, segundo  médico, à base de dipirona e descongestionante nasal. 

"Cada dia é um dia. O que a gente traz é o não saber o dia de amanhã. Como médico, sabendo que pode haver piora entre o sétimo e décimo dia, a gente espera esse momento e avalia a cada dia como está. O que me chamou a atenção é de que é uma doença que vai muito lenta. O início até que foi rápido, depois alguns dias acorda melhor, mas depois começa tosse. Em outro uma respiração mais pesada, até chegar um momento de notar que estabilizou e a melhora", concluiu. 
 

Tags: coronavírus

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