Promover e incentivar atividades de educação ambiental no Município, é um dos principais pilares das ações da Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI). Então, com a finalidade de ensinar a alfabetização ecológica e mostrar a importância dos cuidados com o meio ambiente, a Diretoria retomou, na última semana, o 'Projeto Aromas na Escola'. O projeto que estava parado por conta da pandemia, é realizado em parceria com a Epagri, sendo desenvolvido desde 2018 no município, trabalhando nas escolas atividades que envolvam a sustentabilidade e o cuidado com a natureza.
"Anteriormente, o projeto era desenvolvido apenas nas escolas de bairros rurais, pela Epagri. Mas, em 2018 entramos como parceiros nesse projeto e a Epagri passou a assumir outros compromissos. O projeto foi passado para nós e damos continuidade nele até os dias de hoje", frisou o coordenador de Educação Ambiental, Eduardo Luzzi Damassini.
"Quando assumimos o projeto, vimos a necessidade de ampliar ele para todas as escolas, porque é um trabalho magnífico. Principalmente, porque algumas crianças da cidade não sabem de onde vêm os alimentos, achando que eles vêm apenas do mercado. Desse modo, nós mostramos para eles na prática todas as etapas de produção dos alimentos, desde o início do seu plantio até chegar ao nosso prato", completou.
Desenvolvimento por etapas
O projeto foi retomado de início na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Vilson Lalau, no bairro Cristo Redentor e, conforme o coordenador, os encontros são trabalhados com apresentação de slides em sala de aula e atividades práticas. Como por exemplo, montar uma composteira, plantar hortaliças, temperos e chás na horta da escola e com o plantio de flores no jardim da escola.
Além disso, é dividido entre quatro etapas, sendo cada etapa um cheiro. "O primeiro é o cheiro de terra, onde falamos sobre a saúde do solo, animais e compostagem. O segundo é cheiro de comida, para explicar sobre uma alimentação balanceada, nutritiva e bem colorida. O terceiro é o cheiro de chá, com temáticas sobre a importância das plantas bioativas e a substituição de medicamentos por chás e o quarto encontro é o cheiro de flor, sendo trabalhado a questão da polinização e o embelezamento da escola", explicou.
Educação ambiental nas escolas
De acordo com a diretora de Meio Ambiente, Anequésselen Bitencourt Fortunato, a ação é um incentivo para as crianças se conectarem mais com a natureza e com o meio ambiente. "Com essas atividades de educação ambiental elas terão contato com a terra, hortaliças, frutas, temperos e chás aprendendo a plantar e cuidar. Assim, eles ganharão gosto pela preservação da natureza e vão adquirindo novos hábitos para transmitirem para amigos e familiares, preservando cada vez mais o meio ambiente", destacou.
A diretora ressalta, ainda, que desenvolver atividades de educação ambiental nas escolas é um sinal que o conhecimento está sendo passado para futuras gerações, tornando as pessoas mais conscientes e responsáveis pelo meio ambiente. Contribuindo para ensinar as crianças de hoje a prevenirem ações que venham degradar o meio ecológico.
"Como resultado, não será necessário no futuro tomarmos atitudes drásticas em prol do meio ambiente na certeza de que estamos formando cidadãos excelentes e comprometidos com as causas ambientais, por meio das atividades nesses trabalhos e ações de educação ambiental realizadas nas escolas", concluiu.