Por conta de obras, a mobilidade urbana da região do Pio Corrêa, próximo ao Colégio Marista, está sendo alvo de reclamações dos usuários que passam pelo local. Engarrafamentos e trânsito lento já são rotina, especialmente, em horários de pico. As ruas João Cechinel e Antônio de Lucca são as mais afetadas. A pauta foi tema de entrevista no Programa Adelor Lessa desta segunda-feira, dia 6.
Segundo o gerente de Operações da Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT) de Criciúma, Paulo Borges, em média, 90% desse problema é gerado por conta das obras. "Hoje, o fluxo de chegada no portão principal do Marista pela rua Antônio de Lucca se dá pelo fechamento da José Gaidzinski. Se não, o trânsito é dissolvido em duas partes e aí se tem uma situação bem mais tranquila", explica.
Porém, tanto essa última via, quanto Avenida Humberto de Campos não chegam até o colégio, o que gera o engarrafamento na rua Antônio de Lucca. "Estamos com trânsito morto entre a João Cechinel e a Guerra Junqueira. Então, a sobrecarga sobra na João Cechinel e Antônio de Lucca", comenta Borges.
A principal dificuldade na região neste momento tem relação com a etapa da obra, a colocação das aduelas está acontecendo em frente ao acesso dos alunos. De acordo com o gerente de Operações, 600 veículos entram e saem do local em um intervalo de uma hora.
Ouça a entrevista completa com o gerente de Operações da DTT, Paulo Borges:
Soluções e orientações para quem passa pelo local
Devido ao trânsito interrompido em vias próximas, como a Avenida Humberto de Campos, o problema deve continuar por mais um tempo. No entanto, a DTT, em parceria com o Marista, discutiram soluções. Uma delas foi abrir o portão lateral do colégio e disponibilizar um novo acesso, no encontro entre as ruas Antônio de Lucca e Guerra Junqueira.
"Do intervalo entre as 12h30 e as 13h30, e depois da saída, no embarque de novo às 17h30 até às 18h30, temos uma viatura que ajuda no deslocamento, puxando o trânsito lá na Augusto dos Anjos. A gente sabe que ainda não é o duficiente", enfatiza.
Mesmo com a tentativa de dissolver o trânsito, a situação ainda é crítica. Por isso, existe uma expectativa para a liberação da rua Guerra Junqueira em 15 dias. "Só vamos conseguir amenizar, não solucionar, o trânsito naquela região quando as obras atravessarem a Guerra Junqueira. Porque daí vamos conseguir avançar da Humberto de Campos para frente", informa.