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O crescimento do casos de coronavírus na região são perceptíveis nos últimos meses e o presidente do Hospital da Unimed de Criciúma, Leandro Avany Nunes alertou mais vez dos perigos da doença. “É contagioso, perigoso, mata. No dia 16 de agosto faz cinco meses que estamos enfrentando. É desgastante. No começo de abril tivemos o pico daquela época, eram sete pacientes em UTI e 26 internados. Nos últimos 30 dias o grande crescimento. Os atendimentos aumentaram para 150, 180 por dia, destes 1%, 2%, internam e dos que internam de 0,5% a 1% vai para a UTI”, salientou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.
Hoje a Unimed possui 12 pacientes na UTI e 36 na clínica. “Precisamos ficar atentos a quem vai para UTI, que ficam às vezes mais de cinco semanas. Necessitam de cuidados. O coronavírus é técnico dependente e o respirador é apenas uma máquina, precisa de médicos, cuidado intensivo. Somos responsáveis por 80 mil pessoas e trabalhamos sempre nos antecipando”, falou.
“A piora antes da melhora”
Avany chama o momento atual de “a piora antes da melhora” e lamentou a grande quantidade de encontros familiares no último domingo, quando foi celebrado o Dia dos Pais. “O problema foi domingo. Parece que ninguém se cuidou. Aglomeração, festas familiares e vai refletir na próxima semana”, relatou o presidente da Unimed, acrescentando que dos cinco diretores, três já contraíram a Covid-19. “São mais de 30 profissionais afastados no momento. Já tivemos 15 óbitos dos que atendemos e 99% foram curados, mas precisamos estar atentos porque ainda não acabou”, finalizou.
