Desde que assumiu a Secretaria da Saúde de Santa Catarina, o secretário Acélio Casagrande enfrenta o desafio de equilibrar as contas estaduais com a saúde. “É um grande desafio e nós estamos superando aos poucos. Estamos colocando em dia os repasses aos Hospitais Filantrópicos. Aos poucos estamos superando, sem descuidar da saúde, sem deixar os hospitais desabastecidos. É um trabalho difícil, mas está indo muito bem. Tudo isso está nos ajudando bastante em deixar a situação catarinense melhor. Eu acredito na questão gestão para poder dar certo e é o que estamos fazendo”, contou.
Sobre o Hospital São José em Criciúma, o secretário explicou que nos próximos dias o contrato de renovação deve ser negociado. “Solicitei tudo aquilo que puder entrar no contrato para diminuir filas. Com certeza será tranquilo. Faremos de tudo para que fique bem o hospital e a população com mais serviços dentro dele”, explicou.
Já sobre o Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), Casagrande disse que tem conversado bastante com o prefeito Clésio Salvaro e com o governador do Estado. “A planilha requer recursos do estado. Estamos com projeto para tirar a UTI neonatal do prédio velho para o novo, queremos transferir a maternidade do São José para o Santa Catarina e a partir daí começa a maternidade por lá”, contou.
Projeto Ver
Um mutirão de cirurgias para catarata chega ao sul do estado através do Projeto Ver. A previsão é que 800 cirurgias sejam realizadas no Hospital Regional de Araranguá a partir do dia 26, e no Hospital de Praia Grande, no início de maio.
“Dentro do nosso projeto de regionalização da saúde estamos replicando este projeto para todo o estado. Estamos com mais de 3 mil cirurgias feitas em Santa Catarina. Agora em Araranguá e Praia Grande vamos fazer mais 800. Depois queremos levar ao Hospital São Donato e ao Hospital São Marcos de Nova Veneza”, revelou Casagrande.