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Em 24 dias, número de mortes na Amrec cresceu acima dos 141%

segundo Raphael Elias, diretor do Hospital São José, se continuar aumentando, o receio é colapsar o sistema

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 12/08/2020 - 14:20 Atualizado em 12/08/2020 - 14:26
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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São cada vez mais preocupantes os números do coronavírus na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Nessa quarta-feira, 12, as mortes superaram a casa dos dois dígitos, chegando a 101. 

A escalada negativa é ainda mais assustadora se analisados os últimos 24 dias. Nesse período, entre 20 de julho e 12 de agosto, os óbitos saltaram de 41 para 101, ou seja um aumento acima dos 141%. 

A região, como não poderia deixar de ser diferente, segue em estado gravíssimo. Um dos itens que a coloca nessa posição é a pouca oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para receber pacientes em estado grave. O Hospital São José de Criciúma, referência no combate ao Covid-19, possui 38 leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desses 36 estão ocupados. "Trabalhamos no limite quando falamos em internação de UTI. O contexto é preocupante. Se os números continuarem aumentando o receio é colpsar o sistema", afirmou Raphael Elias, diretor técnico do Hospital São José. 

Nesse cenário de alerta, a cidade de Criciúma aparece na lidença do ranking. No dia 20 de julho, o maior município da Amrec, estava com 1.842 casos. Segundo o último relatório oficial, divulgado pela Amrec no final da tarde dessa terça-feira, 11, os confirmados já chegam a 3.600, ou seja, em pouco mais de duas semanas, o número praticamente dobrou.    

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