A cada edição, a AgroPonte se firma no calendário de eventos de Santa Catarina. Consolidada como a maior feira dos setores de agropecuária, agricultura familiar, indústrias e tecnologia do Estado, neste ano, o evento recebeu mais de 250 expositores e teve 30 mil metros quadrados de área. Em cinco dias, passaram pelo Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, mais de 80 mil pessoas.
A programação contou com palestras, seminários, rodada de negócios, julgamento da Raça Bovina Brahman e apresentação de cavalos da Raça Mangalarga. A feira superou as expectativas dos expositores, da organização e também dos visitantes.
"Desde quarta-feira, dia 14, quando abrimos os portões já sentimos que seria uma feira especial, e realmente foi. A programação esteve recheada de atividades e conhecimento. Recebemos mais de 80 mil pessoas em cinco dias de AgroPonte. Já vamos começar a trabalhar para a 14ª edição do evento", observou a diretora comercial da NossaCasa Feiras e Eventos e organizadora da AgroPonte, Jaqueline Backes.
Neste ano, a AgroPonte contou com 220 bovinos PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza), ovinos e caprinos, 40 equinos, cunicultores com coelhos e similares, peixes e abelhas sem ferrão. A feira ainda recebeu o boi da Raça Brahman mais pesado do Brasil.
O público visitou também 42 cooperativas da agricultura familiar, indústrias, revendas e concessionárias de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos, ferramentas, tecnologias e insumos para a produção no agronegócio, agricultura e pecuária.
O empreendedor Alex Buratto é proprietário da empresa Keylex Alimentos, de Lages (SC), e participou da AgroPonte pela terceira vez e novamente conseguiu vender seus produtos coloniais como queijos e geléias. "Esse ano foi sucesso total. Percebemos que a demanda pelos produtos da Serra Catarinense está cada vez maior e a aceitação está ótima. Fizemos muitas vendas e vendemos todos os produtos que trouxemos já no primeiro dia de AgroPonte. Com isso, precisamos mandar buscar mais. Além disso, fizemos muitos contatos ao longo da feira e, com certeza, o pós evento também será bem bom", comenta.
Buratto destaca que a AgroPonte é um exemplo de feira para outros municípios. "É um evento referência de organização para outras regiões de Santa Catarina. É um ambiente familiar e que atrai o público, poderíamos ter mais eventos deste porte no Estado", ressalta.
Já a Industrial Pagé, de Araranguá (SC), participou pela primeira vez da AgroPonte e espera estar presente nas próximas edições. A empresa atua com silos para armazenagem de grãos. "Viemos para expor a marca e não esperávamos ter tanta recepção e visitantes. Tivemos muitos clientes nos visitando, fechamos negócios e marcamos reuniões para os próximos dias. Com certeza, estaremos novamente na edição de 2025, pois realmente foi muito bom para nós", frisa Otávio Joaquim, representante comercial da empresa.
O diretor da NossaCasa Feiras & Eventos e idealizador da AgroPonte, Willi Backes, ressaltou o momento do agronegócio no Sul de Santa Catarina. "A AgroPonte se consolidou como um evento essencial para Santa Catarina, destacando-se como um ponto de encontro crucial para o setor agropecuário. Com o crescimento contínuo do agronegócio na região Sul do Estado, a feira é um ambiente oportuno para negócios, troca de conhecimentos, inovações tecnológicas e estratégias de mercado. Além de fortalecer a economia local, o evento promove a integração entre produtores, fornecedores e especialistas, ampliando oportunidades e impulsionando o desenvolvimento sustentável do setor", afirma.
Rodada de Negócios
A 13ª edição da AgroPonte também contou com a Rodada de Negócios entre empresários e 42 associações. Diferente dos anos anteriores, em que a rodada acontecia no meio dos expositores, neste ano, ela ocorreu em um ambiente mais reservado.
Em média, 15 famílias de produtores participaram da rodada e eles apresentaram seus portfólios de produtos para os compradores, que foram supermercados, casas atacadistas e boxistas das Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) de Tubarão. A Rodada de Negócios foi uma parceria entre AgroPonte, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Ceasa e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
"A rodada de negócios foi um sucesso, tanto da participação dos agricultores, dos boxistas, dos supermercadistas e os atacadistas. Todos comentaram com felicidade o sucesso desse momento da rodada. Os mercados que vieram, os compradores passaram em todos os agricultores, conversaram com todos que estavam ali, todos os boxistas também. Vários agricultores falaram do sucesso e já iniciamos o planejamento para a quarta edição para 2025", declara Marcelo Silva Pedroso, médico veterinário da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e coordenador da feira no setor de Agricultura Familiar.
A empresa Farinha de Mandioca Pais e Filhas, de Araranguá, participou da Rodada de Negócios. "Achei muito bom, um momento bem produtivo e acredito que teremos bons resultados da Rodada. Foi a primeira vez que participamos e achei interessante as empresas estarem ali para nos conhecermos, conhecerem os produtos e os produtores. Já vendemos nossos produtos para alguns supermercados, mas buscamos mais parcerias e acreditamos que com a Rodada de Negócios isso será possível", detalha.
Data para 2025
Já tem data marcada para a 14ª AgroPonte. Em 2025, o evento ocorre de 13 a 17 de agosto.
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Colaboração: Rafaela Custódio/ Traquejo Comunicação
Em cinco dias de feira, mais de 80 mil passaram pela AgroPonte em Criciúma
Consolidada como a maior feira do agronegócio de SC, evento já tem data confirmada para 2025
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