Não está faltando vacina contra paralisia infantil em Criciúma, o número esteve baixo no fim de novembro, mas o estoque não chegou a zerar. O município apresenta falta de vacinas pentavalente. De acordo com a técnica de enfermagem do setor de Imunização da Prefeitura de Criciúma, Kelly Barp Zanette, o Ministério Público não está conseguindo lidar com a demanda.
“Nós estamos com o estoque zerado da pentavalente, que esse ano teve estoque mais reduzido, isso aconteceu novamente em dezembro. Essa vacina é feita em três doses, aos dois, quatro e seis meses. Nós também não possuímos o reforço, que utilizamos a tríplice bacteriana”, revelou Kelly. A questão não tem relação com a prefeitura, o setor de imunização apenas faz os pedidos.
Segundo ela, aproximadamente 500 crianças aguardam na fila pela vacina pentavalente, que protege como se fosse cinco vacinas individuais. Desde 2012 é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, ela é aplicada três vezes, nos primeiros meses de vida de um bebê.
“Agora só receberemos vacina no fim desse mês. Eles até mandam e-mail dizendo que estão com estoque reduzido, a informação oficial a gente só tem quando recebe as vacinas. Agora receberemos novamente só no fim de dezembro, para que possamos fazer as aplicações em janeiro”, disse.
A falta de vacinas pentavalente não é um problema apenas de Criciúma. “Nós estamos com problema de distribuição devido aos laboratórios, até de controle de qualidade. O Ministério retrai, para a liberação com qualidade. O estoque está zerado a nível Brasil”, afirmou.
Vacina contra a poliomelite
O número de doses da vacina contra a poliomelite estava baixo na última semana. Na segunda-feira, 2, chegaram 2 mil doses. A distribuição começou na terça-feira, 3, e algumas unidades de saúde ainda estão recebendo nesta quinta-feira, 5.
“Nós temos duas vacinas, a VIP (Vacina Inativada Poliomielite), que é injetável, essas nós recebemos 1.000 doses e tem a vacina que é usada com 1 ano e três meses, que é a gotinha. As primeiras doses nós são dadas com dois, quatro e seis meses e depois tem o reforço com as gostas, com 1 ano e três meses e 4 anos”, comentou a técnica de enfermagem.