Em Içara, transporte também deve ser liberado

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), antecipou ao Programa Agora da Rádio Som Maior que a tendência é pela liberação do transporte no município. O encaminhamento será dado durante esta quinta-feira, 20, quando ele se reúne com técnicos da Secretaria Municipal de Saúde. “Hoje avaliaremos as condições colocadas, o total de pessoas contagiadas, a quantidade de óbitos. Somos a segunda população da Amrec e o quinto em óbito, mas é uma vida que se perde. Mas se liberar geral, como é esta relação com o contágio? Facilita o contágio? As pessoas estão sendo transportadas de alguma forma. A maior dificuldade é na vida dos trabalhadores que saem de suas casas a pé, ou de bicicleta, ou carona. Precisam levar o filho na tia, na avó, na madrinha, porque as escolas estão fechadas. O transporte coletivo é essencial. A única coisa a saber é se o transporte liberado é um vetor de transmissão do vírus. Quero ter a certeza da vigilância que é um mau menor ter o transporte coletivo que ter a forma de transporte que tem agora”, salientou.

Para o prefeito, a decisão precisa ser coletiva. “Não adianta fazer o transporte em Criciúma e não fazer aqui. A pandemia não é em uma cidade, e´p no mundo inteiro. As ações também tem que ser coletivas”, disse.

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“Eu não brigo com o termômetro”

Sobre a posição do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), que questiona a matriz de risco que coloca a Amrec no grau gravíssimo, Gastaldon disse que é mais programático. “Quem fala da metodologia é quem elabora o mapa. E está formado de forma que mostra a realidade. Se mostra que a nossa região está no vermelho, é porque é aquilo. Não sou eu que sou prefeito que vou mudar a cor. Eu não brigo com o termômetro. Não brigo com o espelho. Se o mapa aponta que a cor é vermelha para a região, a cor é vermelha para a região. 

Decisões em conjunto

Gastaldon defende também a tomada de decisões em conjunto com os demais prefeitos da Região Carbonífera. “Tenho insistido que as decisões devem ser tomadas de forma coletiva. Não adianta um tomar decisão de um jeito e outro de turo”, pontuou.