A alternativa para alguns moradores que ficaram sem água nos últimos dias em Criciúma e região foi recorrer a caminhões-pipa. Em uma empresa de locação e serviços de transporte de água potável em caminhão-pipa do município, o desabastecimento, desde sexta-feira (27), gerou um aumento na demanda do serviço. Em média, foram transportados 365 mil litros durante os últimos cinco dias. E, ainda assim, apenas 10% das chamadas puderam ser atendidas.
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“A gente não pôde pegar água na região, porque não tinha onde pegar. Assim, a gente ficou limitado e fomos pegar na Barra Velha [em Balneário Rincão]. A gente não pôde atender todo mundo por causa da limitação. Tivemos muita dificuldade, como a distância ou o trânsito e pra poder deixar encher os reservatórios aqui. Teve um aumento, mas ficou limitado”, explicou o proprietário da Fressa Água Tratada, Luiz Fressa Sobrinho.
Um prédio de Criciúma precisou recorrer ao serviço já no sábado (28). O edifício possui uma caixa d’água de 35 mil litros e foram chamados quatro caminhões, no total, para suprir a demanda dos moradores. Segundo o síndico, Maicon de Carvalho dos Santos, a falta no condomínio iniciou no sábado pela manhã e, na sexta-feira, ele já contatou uma empresa da caminhões-pipa.
“Quando falta água na rua sempre ficamos monitorando o volume de água para decidir se vamos comprar água ou não. Empresas de água potável relataram dificuldades para abastecer os caminhões. A empresa que nos forneceu está buscando a água na Barra Velha. Compramos dois caminhões no sábado para passar o fim de semana e mais um ontem [segunda-feira, 30] e um hoje [terça-feira, 31], totalizando um gasto de R$ 3.200”, explicou o síndico.