Encontro na Unesc discute: O Sul do Estado Pós-pandemia

Vai chegando ao fim o encontro entre deputados, lideranças políticas e empresariais do sul catarinense. A reitora Luciane Ceretta agradece a presença de todos. 

"Tenho certeza que é um projeto que vem para dar uma ajuda muito grande. É fundamental que seja aliviada a forma do pagamento (da carga tributária)", justificou Guidi. 

Guidi falou sobre a questão sanitária no Estado. "Aqui no nosso estado temos situação relativamente confortável. Temos que enfrentar a questão econômica, vivemos queda de receita e faturamento. O governo jogou os impostos para o fim do ano, mas é como jogar a sujeira para baixo do tapete. Fizemos projeto de refinanciamento dos tributos, inclusive para trás da pandemia", lembrando o projeto de Refis proposto para o Congresso. 

Com a palavra, Ricardo Guidi: "A gente enfrenta uma calamidade financeira e sanitária enorme. O governo tenta fazer, com dificuldades, medidas, como o auxílio emergencial e a linha de crédito, que acredito que os bancos estejam dificuldando que chegue nas contas. O recurso para a folha de pagamento a gente vê que tá chegando. Tudo isso com apoio dos deputados", disse o deputado. 

Daniel lembrou a liberação de leitos, enquanto Mandetta era ministro, de mais 15 leitos para o São José e 10 em Tubarão. 

"Estamos vivendo quatro ondas: a primeira da saúde, a segunda da economia, agora todos os atos devem ser nesta questão, a segurança pública, tivemos saques em supermercados e assalto a mão armada, de pessoas desesperadas, e a quarta que é a retomada da economia, temos que nos concentrar nesses esforços", diz Daniel.

Daniel Freitas inicia participação no evento falando sobre seu período com a Covid-19. 

A deputada solicitou como encaminhamento um meio para ouvir as dificuldades do setor empresarial em acessar essas linhas de crédito. "A burocracia está penando o setor produtivo". 

"Tenho ouvido empresários da ciadade que não têm conseguido acesso às linhas de crédito. Só 16% dos que buscaram conseguiram. O problema são as exigências e critérios. O setor de confecção não conseguiu acessar", disse Geovânia. 

"O setor produtivo aguarda a reforma tributária de forma muito ansiosa", acrescenta a deputada.

"É importante que a Câmara debata a reforma administrativa e tributária, são urgentes. É fundamental retomar a agenda de reformas", diz Geovânia. 

"Todos os dias ouvimos sobre empresas fechando, empregadores com dificuldade de pagar impostos. Piora das contas públicas e consequentemente a redução dos rendimentos das famílias", continua a deputada. "A família com a renda reduzida procura o essencial, alimentação e saúde, e faz com que outros setores sofram. A roupa fica para um segundo plano".

"Ainda vivemos um momento de preocupação para salvar vidas, mas não podemos deixar de lado a questão da retomada do crescimento econômico", afirma Geovânia. 

Geovânia de Sá começa a fala entre os deputados federais presentes no encontro.

Tita Belloli, presidente da Câmara de Vereadores, fala neste momento

Claiton Pacheco, diretor de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, faz sua fala, representando a prefeitura de Criciúma. "O município tem poder de injeção de recurso limitadoe nosso objetivo foi não atrapalhar", disse. 

Foi feita a prorrogação dos tributos municipais por 90 dias, citou como exemplo Claiton. 

"Do outro lado, o setor público não tem nenhum sacrifício. É hora do setor público rever os seus conceitos. O judiciário continua inerte. O que se fez para reduzir?", ataca Dagostin. 

"O que o empresário sente é que tem dois Brasis. O do setor privado e público. O empresário não teve nem tempo de ficar de quarentena e achar uma forma de sobreviver. Teve que dar férias coletivas, ir ao banco, reduzir jornada e rever contratos", inicia a fala o presidente da Acic, representando o setor empresarial, Moacir Dagostin.

"Estamos em uma casinha de papelão e quando bater o vendaval a gente não vai aguentar. É o sentimento do empresário e do empregado no Brasil", introduz a presidente da CDL de Criciúma, Andrea Salvalaggio

Pode haver queda de 4% do faturamento de R$ 1 bilhão do setor no Brasil. 

Coordenador adjunto do curso de Administração de Empresas, Thiago Francisco fala sobre a situação do ensino superior.

"Só há uma saída. O governo colocar dinheiro diretamente na mão dos empreendedores, sem intermédio financeiros. Saber que isso vai ser mais barato do que as portas que serão fechadas e os empregos que serão destruídos se nada for feito", avalia o coordenador da Sala dos Municípios, Dorvanil Vieira.

"A economia vinha bem, gerando empregos na região", cita Fabris. A partir de março, começou a virada na chave ocasionando a perda de empregos. 

Fabris cita a perda baixa de empregos no Centro-oeste como referência à força do agronegócio em frente à pandemia

O setor agropecuário será importante na retomada, de acordo com Fabris. "Por ser um setor competitivo e pela taxa de câmbio e juros"

Taxa de ocupação apresenta queda

A venda do varejo também caiu bastante

De acordo com Thiago Fabris, índice de incerteza da economia atingiu recorde em abril

Aumentou o número de famílias com incapacidade de pagar as dívidas, mas diminuiu o número de famílias com dívidas no mês de maio. 

A pandemia trouxe aumento da procura de crédito e aumentou os níveis de inadimplência. 

O coordenador adjunto do curso de Economia da Unesc, Thiago Rocha Fabris, faz uma apresentação sobre os reflexos econômicos da pandemia

A professora Luciane Ceretta faz a introdução do encontro neste momento, agradecendo a presença de todos os que participarão do evento por vídeo conferência

Boa noite. Está começando o encontro O Sul do Estado Pós-pandemia. Você acompanha aqui no 4oito os momentos mais importantes. Fique conosco.