Menos de 30 dias para completar um ano do assalto a banco em Criciúma e outros crimes parecidos vêm sendo cometidos. No último domingo, 31, uma quadrilha atuou de forma semelhante em Varginha, Minas Gerais (MG), resultando em 25 mortos. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta quarta-feira, 3, o delegado da Divisão Estadual de Investigação Criminal de Santa Catarina (DEIC), Anselmo Cruz, falou sobre a possibilidade de relação dos atentados.
Conforme o delegado, esse tipo de crime vem acontecendo no Brasil desde 2015: dezenas de bandidos planejam crimes em instituições bancárias que duram cerca de uma a duas horas. E, a Polícia Civil de MG identificou apenas uma parte dos mortos e alvejados em Varginha, sendo a maioria de regiões próximas, como Uberlândia e Uberaba. “Entramos em contato com a investigação de Minas Gerais para que possamos verificar a veracidade de algumas peças que se encaixam”.
Em Varginha, os policiais confortaram os bandidos, diferente da situação em Criciúma. Para Cruz, isso aconteceu porque em MG, o contexto foi diferente. “Criciúma é uma localidade urbana, onde tinham reféns e criminosos já executando a ação. O de Varginha foi em uma área rural, sítio isolado”, pontuou.
Uma série de criminosos já estiveram respondendo ao processo na DEIC e conforme o delegado, as investigações não param. Ainda levanta-se a hipótese do assalto a banco que aconteceu em outubro deste ano, em Araçatuba, São Paulo, ter ligação com o de Criciúma e Varginha. No entanto, mesmo que exista a perspectiva de proximidade dos crimes, não há confirmação.