A tarde dessa quarta-feira, 18, foi de muito trabalho para a regional da Defesa Civil do Extremo Sul do Estado. Até o momento o município mais atingido pelo ciclone Yakecan foi Praia Grande. Mesmo com a chuva persistente, profissionais da Defesa Civil e das secretarias municipais foram a campo nessa tarde para contabilizar os estragos e auxiliar as famílias afetadas.
Serra do Faxinal
Um dos trabalhos mais complexos foi a desobstrução da Serra do Faxinal. Máquinas foram usadas para liberar dois pontos que ficaram bloqueados após queda de árvores. Outras estradas do município também precisaram da intervenção da secretaria de Obras.
Prejuízos
Além do prejuízos na agricultura, residências e escolas ficaram destelhadas após a passagem do ciclone. Todas as aulas foram canceladas nessa quarta-feira para a manutenção das unidades educacionais. A secretaria municipal de Educação de Praia Grande ainda avalia se as atividades podem ser retomadas nessa quinta-feira, 19.
A Defesa Civil da região do Extremo Sul do estado segue trabalhando durante as próximas horas e pede atenção aos moradores. Um balanço contabilizando os estragos deve ser divulgado ainda na noite dessa quarta-feira, de acordo com a assessoria da Amesc.
Alerta continua
Os municípios continuam em alerta no Extremo Sul do Estado. Em Araranguá os ventos não chegaram a causar prejuízos, mas o porta voz da Defesa Civil municipal afirma que é necessário manter cautela. “Trabalhamos nos últimos dias muito na prevenção. O município emitiu alertas à população para evitar os lugares abertos durante o frio, que era uma das nossas grandes preocupações, e além do vento que graças a Deus não causou nenhuma ocorrência em Araranguá. Mas nós estamos preparados, pois nas próximas horas pode haver ocorrências relacionadas as rajadas de vento. Toda precaução é necessária. Pedimos que a população evite atividades em lugares abertos”, orienta Sandro Ramos, porta voz da Defesa Civil de Araranguá.