Com iniciativa do Conselho Municipal de Saúde, representantes de entidades ligadas à causa animal se reuniram com assessores jurídicos da prefeitura de Criciúma para debater sobre ações voltadas à restrição de fogos de artifício sonoros na cidade.
Na última semana, o grupo se encontrou na prefeitura do município e levantou questões quanto à legislação vigente, penalização, canais de denúncia e campanhas de conscientização sobre o assunto.
Os fogos de artifício sonoros, assim como rojões, podem causar convulsões em cães e gatos e até mesmo a morte súbita em pássaros, além de ocasionar fugas e acidentes devido ao estado de pânico dos animais.
Com maior incidência pública em grandes festas de datas comemorativas e finais de campeonatos esportivos, os fogos de artifício também são extremamente prejudiciais para os portadores de condições que incluem a hipersensibilidade auditiva, como o autismo, assim como para pessoas acamadas e bebês.
“Com a consciência que se tem hoje de que os fogos com estampido podem gerar crises sérias em pessoas autistas, assim como pânico e até mesmo morte de animais domésticos e silvestres, sua proibição é medida que se impõe, e acredito que a sociedade irá reagir bem à campanha que está por começar na cidade”, ponderou a protetora de animais Tatiana Rodrigues, que ajudou na mobilização do movimento.
O encontro levantou a possibilidade de alteração em duas das atuais leis do município que abrangem a poluição sonora. A partir desse ponto, seria possível criar campanhas de conscientização da população para os riscos e penalizações ligadas à soltura de fogos de artifício não silenciosos na cidade.