Já há alguns anos as redes sociais estão servindo para anúncio de compra e venda de produtos de uma maneira geral. Até então, o marketplace funcionava apenas como uma vitrine: o produto era anunciado, mas a compra era feita de forma “pessoal”. Nesta semana, o Facebook e Instagram passaram a ser também “lojas virtuais”, em que o pagamento pode ser efetuado através das próprias plataformas.
A novidade foi anunciada em uma live realizada pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e pode ser o futuro virtual de muitas empresas. “Isso favorece muito pequenas e médias empresas que não tem dinheiro para fazer uma loja virtual do zero”, ressaltou a publicitária e especialista em Marketing Digital, Alessandra Koga.
Com isso, as empresas poderão utilizar as redes sociais não somente para gerar conteúdo e fazer a propaganda de seus produtos, mas para vendê-los - literalmente. Para Koga, isso pode “fazer cosquinha” em grandes empresas de venda, como Magazine Luiza e Amazon - mas nada muito significativo.
“Quem ta no marketplace com a Magazineluiza não vai sair, vai completar. Será mais um canal para essas empresas, mas nada que vai incomodar a ponto de mudar as estrturuas. Se vier a se tornar um negócio muito grande em que as pessoas comecem a pensar: para que dar porcentagem para marketplace se posso vender direto aqui? daí talvez incomode”, pontuou.