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Farmácias sem álcool gel e máscaras no Centro de Criciúma

Farmácias ficam sem os produtos nas primeiras horas da manhã; nos supermercados ainda há frascos de álcool gel nas prateleiras

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 13/03/2020 - 11:55 Atualizado em 13/03/2020 - 11:56

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A procura pelo álcool gel em Criciúma, decorrente da aproximação do coronavírus à cidade (em Santa Catarina já são dois casos confirmados), tem superado a capacidade de oferta das farmácias do Centro da cidade. O carregamento diário do produto tem acabado nas primeiras horas da manhã e os clientes posteriores ficam sem. Nos supermercados ainda havia nas prateleiras no fim da manhã desta sexta-feira, 13. As máscaras, outro produto solicitado pelo consumidor com medo da epidemia, está em falta há mais de mês nas farmácias centrais.

Em um supermercado do Centro, por volta das 10h, havia seis unidades na prateleira. Uma mulher, falando ao telefone com a família sobre o álcool gel, pegou as últimas oito unidades restantes. Em outro, o produto foi todo vendido na noite de quinta-feira, mas reposto nesta manhã, com várias unidades pelo valor de aproximadamente R$ 11. No corredor, uma cliente curiosa perguntava se ainda havia álcool gel. Quando soube que havia o produto, disse que não queria, pois havia comprado 11 no dia anterior.

Duas farmácias procuradas pela reportagem, no Centro da cidade, informaram que venderam, nos últimos dois dias, mais de 200 unidades de álcool gel cada uma. Em outra restava poucas unidades do frasco pequeno, com 30 ml, a única que ainda tinha o produto. É unanimidade entre as seis farmácias pesquisadas pela reportagem que a demanda aumentou muito nos últimos dias.

O pedido aos fornecedores tem aumentado e é comum que pessoas comprem de três a quatro frascos por vez. Uma grande rede de farmácias limitou a venda de três unidades de álcool gel por cada cliente. 

As máscaras estão em falta há mais de mês em todos os estabelecimentos e não tem previsão para chegar. Gerentes relatam que os fornecedores estão sem máscaras, por isso não há reposição no estoque. Uma gerente afirmou que um fornecedor cobrou o triplo do preço pelo produto.

Entre os consumidores, a precaução tem sido maior do que o temor. Maria Luísa, 22 anos, trabalha em um cartório, foi até a farmácia para comprar outros produtos e tentou levar também um álcool gel, mas não conseguiu. "Não tava com medo antes (do coronavírus), mas agora um pouco sim. Eu trabalho em cartório e sempre querem apertar a mão, aí agora eu digo que não precisa", diz. 

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