O secretário de Saúde de Criciúma, Deivid Freitas, respondeu nota divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) em relação as filas cirúrgicas no município. O tema surgiu após o pré-candidato a prefeito Vaguinho afirmar que a espera para cirurgias ortopédicas durar mais de cinco anos é de responsabilidade do estado.
Posição do município
Freitas afirmou que tanto o Estado quanto o município estão fazendo sua parte. Ele revelou que dos mais de 5 mil pacientes que aguardam consultas ambulatoriais para avaliar possíveis cirurgias, 1.500 têm laudos pendentes e mais de 3 mil já têm a cirurgia autorizada, mas ainda não realizada.
O Secretário esclareceu que o convênio com o Hospital São José é de R$ 100 mil mensais. Ele também destacou o papel das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Criciúma, que atendem cerca de 5 mil pacientes por mês, com um investimento mensal de mais de R$ 2 milhões, dos quais R$ 1,8 milhões são recursos do município.
A demora no atendimento, de acordo com Freitas, está na alta complexidade dos procedimentos cirúrgicos, que poderiam ser repassados ao Estado. "Hoje nós temos essa consulta ambulatorial que ultrapassa 5 mil pacientes aguardando, inclusive desde 2017. E o município vem fazendo o que é de sua competência. Inclusive nós estamos ofertando ao município mais de 32 especialidades médicas, exames de média e alta complexidade, que passam o investimento mensal de quase R$ 2 milhões também", frisou.
Ele concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior