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O prefeito de Lauro Müller, Valdir Fontanella, falou no Programa Adelor Lessa desta segunda-feira (4) como foram as tratativas para a liberação da SC-390, na Serra do Rio do Rastro. Desde sexta-feira (1), as restrições de trânsito estão mais brandas. Além de ônibus e veículos de passeio, agora caminhões com até 15 toneladas podem trafegar pela rodovia.
“Nós passamos uma semana bastante intensa em favor da liberação deste trânsito que é muito importante para as regiões. Na terça-feira (26) se reunimos com o secretário da Defesa Civil, João Batista, buscar a solução. Ele se convenceu que a necessidade era muito forte e chegou a dizer que o problema estava no Deinfra”, afirmou. Batista então ligou para Carlos Hassler, secretário do Estado de Infraestrutura, e então decidiram fazer uma nova avaliação para ver a possibilidade de liberação.
Após a garantia que a rodovia seria liberada, muitos caminhoneiros foram aguardar nas entradas da SC-390 a liberação. Com a demora, o prefeito entrou em contato com Hassler. “Ele nos pediu desculpa e disse que ele autorizou uma pessoa a passar a liberação para as guaritas e essa pessoa esqueceu disto. Ele liberou era umas nove e meia, dez horas da noite”, contou Fontanella.
O prefeito pediu que os governantes tratam a rodovia com mais respeito e carinho, pela importância que ela tem às pessoas que passam pelo local. “Uma irresponsabilidade muito forte, mas ele colocou debaixo do e-mail ‘desculpa nosso erro, mas vamos melhorar’, tomara que melhore mesmo e tenhamos dias melhores”, ressaltou.
Fontanella explicou que são 15 toneladas de carga, e não o peso bruto do veículo. A liberação contempla veículos de até 14 metros de comprimento. “Neste momento a medida foi excelente, agora vamos aguardar os paliativos dos dois trechos mais críticos para que a Serra do Rio do Rastro possa ser aquela normalidade de subir e descer sem problema nenhum”, comentou.
Pedágio
Sobre especulações de que a SC-390 poderia ser pedagiada, o prefeito se mostrou a favor da ideia. “Acho que no futuro vai acontecer exatamente isto, porque o governo acha que tem que fazer uma reestruturação da estrada e determinar que alguém cuida da rodovia. O governo não tem estrutura para consertar”, frisou.
Ouça a entrevista completa na íntegra:
