Funcionários do Banco do Brasil decidiram realizar uma greve nacional de um dia, ocorrida nesta sexta-feira, 29, em função de uma “reestruturação” que está sendo realizada pela instituição financeira. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Dirceia Locatelli, as mudanças propostas pelo Banco irão afetar não apenas trabalhadores como também usuários.
“O que o Banco do Brasil chama de reestruturação nós chamamos de desmonte, porque essa ‘reestruturação’ vai afetar clientes e funcionários. É uma reestruturação para fechar agências, para unir agências e transformá-las em postos de serviços para tirar 5 mil funcionários. Irão sair 5 mil funcionários do banco que não serão repostos”, disse.
Segundo a presidente do Sindicato, com a medida as agências do Banco do Brasil terão menos funcionários à disposição, o que irá dificultar ainda mais o atendimento ao cliente. Já os trabalhadores que irão permanecer, segundo Dirceia, poderão ficar sobrecarregados por conta da demanda que passará a ser ainda maior.
Além disso, de acordo com a sindicalista, muitos trabalhadores serão transferidos de uma unidade para outra. A questão é que ainda não se sabe quais funcionários passarão a atender em outras agências, o que faz com que os trabalhadores fiquem apreensivos quanto a sua situação.
“Essa greve de hoje é para demonstrar a nossa insatisfação quanto a esse desmonte do banco do Banco que está acontecendo agora. Entendemos que isso é para uma futura privatização, porque o Banco do Brasil é a bola da vez para ser privatizado. Acreditamos que não vai muito tempo”, declarou Dirceia.
Sendo assim, a previsão é de que ao longo de toda esta sexta-feira não haja atendimento nas agências do Banco do Brasil em todo o país. Os caixas eletrônicos, no entanto, seguem funcionando normalmente.