Pelo menos três servidores da prefeitura de Imbituba estão sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O processo ainda corre em segredo de justiça, mas nessa terça-feira, 06, a força tarefa fez buscas e apreensões na sede do poder municipal.
Os servidores estariam lotados nas secretarias da Fazenda e de Desenvolvimento Urbano de Imbituba. Logo após a operação do Gaeco no poder municipal o prefeito Rosenvaldo da Silva Júnior convocou numa entrevista coletiva.
"A operação iniciou em Garopaba. Como está em segredo de justiça ainda não sabemos qual foi a postura errada desse profissionais da prefeitura de Imbituba. Vamos pedir acesso as investigações até mesmo para fazermos uma sindicância interna e apurar por aqui também", afirmou o prefeito
Segundo informações do Ministério Público o objetivo é cumprir 22 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária nas cidades de Garopaba e Imbituba.
A operação iniciou após investigação da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Garopaba, que tem como objetivo apurar a prática de crimes contra a Administração Pública, referentes à Lei de Parcelamento do Solo, por funcionários públicos e particulares, além de associação criminosa. Os mandados foram expedidos pela Vara Única da Comarca de Garopaba.
Ainda de acordo do o órgão maiores detalhes serão preservados a fim de não prejudicarem a continuidade das investigações.
O Gaeco é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da Fazenda.
Parcelamento de solo
Parcelamento do solo urbano é a divisão da terra em unidades juridicamente independentes, com vistas à edificação, podendo ser realizado na forma de loteamento, desmembramento e fracionamento, sempre mediante aprovação municipal.