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Garagistas de Criciúma lutam por mudanças em regras que afetam suas atividades

O problema principal é o excesso de feirões de automóveis

Por Vitor Ávila 11/07/2024 - 08:11 Atualizado em 11/07/2024 - 08:39
Foto: Vitor Avila/ 4oito
Foto: Vitor Avila/ 4oito

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Garagistas de Criciúma estão mobilizados em busca de mudanças nas regras que regulam as atividades comerciais no município. Representados pelo vereador Obadias Benones, os profissionais já estiveram na Prefeitura e na Câmara de Vereadores para expor suas preocupações e querem revogar  dois parágrafos de uma lei que permite que os feirões de carros possam ser feitos de segunda a domingo, das 8h às 22h.

"Essa reivindicação já é antiga, comecei a discutir isso em 2021, mas a questão se estende há muito mais tempo . O problema principal é o excesso de feirões de automóveis, que têm prejudicado muito a categoria", comentou Benones.

O vereador e quatro garagistas estiveram no Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior (matéria continua após o áudio)
 


A legislação atual permite que as feiras e eventos comerciais que visam a comercialização de veículos automotores funcionem de segunda a domingo, das 8h às 22h. A proposta, apresentada pelo vereador Benones e aprovada por unanimidade na Câmara, busca revogar essa regra. "Estamos propondo revogar os parágrafos que permitem esse horário estendido para feirões de carros e introduzir um parágrafo único que restringe o horário de funcionamento, de forma similar aos outros segmentos comerciais", explicou.

O  garagista, João Batista Marcon, acredita que há desigualdade na aplicação das regras atuais. "Em 2015, foram adicionados dois artigos à lei que nos excluíram da regra de horário comercial, enquanto os demais segmentos continuaram com o horário regular. Desde então, temos enfrentado uma elevação na quantidade de feirões, o que torna inviável a nossa atividade", afirmou.

De acordo com o vereador Benones, a reivindicação quer apenas colocar os garagistas no mesmo patamar de outros comerciantes. "Estamos trabalhando para salvar esse segmento de uma crise ainda maior.", frisou.




 

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