Está em queda o preço da gasolina em Criciúma. O Procon apurou que, em 30 de maio, o litro do combustível mais barato na cidade custava R$ 4,34. Na pesquisa de 4 de junho, chegou a R$ 4,29. No levantamento divulgado nesta quarta-feira, 12, o valor já baixou para R$ 4,09.
O detalhe é que todos esses preços foram confirmados em um posto localizado na BR-101, na Quarta Linha. Em levantamento do dia 22 de maio, a reportagem do 4oito apurou essa diferença sobre os preços aplicados na rodovia e nas cidades. "É por não entrar na cidade, daí o frete fica mais em conta", disse na ocasião o coordenador do Procon Criciúma, Gustavo Colle. A projeção é que o preço siga em queda. "A tendência é que, até o fim de semana, a gasolina baixe mais um pouco em Criciúma", destaca.
O ouvinte, Jean Cleyton, da Rádio Som Maior referiu, no fim da manhã, ter encontrado na BR-101 o litro da gasolina a R$ 3,95. "Foi em Laguna. E só em Criciúma que não baixa", reclama. "Realmente, constatamos gasolina a R$ 3,95 em Blumenau, R$ 3,99 em Imbituba, R$ 4,09 em Maracajá", refere Colle. "É livre concorrência, mas não podem haver abusos", emenda.
Para buscar explicações, o Procon encaminhou hoje um ofício à Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Enviamos um ofício para perguntar ao órgão fiscalizador das distribuidoras a razão. Em uma semana eles nos dão a resposta", pontua. Uma das contestações do Procon diz respeito ao repasse das distribuidoras para os revendedores. “No primeiro ranking em novembro a gasolina estava em R$ 4,40 e depois caiu para R$ 3,40 em março. As empresas haviam dado subsídios para ter a livre concorrência. No fim de março os preços voltaram a subir drasticamente, comparando com Rio de Janeiro e Bahia”, aponta.
Mais da variação
Comparando as três últimas edições do ranking do Procon, apura-se ainda a variação do valor máximo da gasolina comum entre R$ 4,54 (30 de maio), R$ 4,47 (4 de junho) e R$ 4,39 (12 de junho). Ou seja, o litro mais caro teve diminuição de R$ 0,15.
Na gasolina aditivada, o valor mais baixo oscilou de R$ 4,39 (30 de maio), para R$ 4,31 (4 de junho) chegando a R$ 4,16 (12 de junho), um declínio de R$ 0,23 no período. As máximas oscilaram de R$ 4,69 para R$ 4,59 mantendo-se nesse patamar no último levantamento.
Os preços de diesel, etanol e GNV não tiveram oscilações no período das pesquisas.
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