Depois de 102 dias internados na UTI neonatal do Hospital Unimed Tubarão, a tão ansiosa alta médica dos gêmeos bivitelinos Lucca e Levi, para alívio da mãe Rozana Costa, finalmente foi autorizada. Os meninos eram para chegar ao mundo no dia 1º de março de 2021.
Rozana ressalta que, em um ultrassom de rotina em 27 semanas e três dias (início do sétimo mês de gestação), foi descoberto que o Lucca estava em sofrimento fetal com restrição de crescimento intrauterino. “Tive que decidir entre dar chance aos dois ou deixar somente o Levi na barriga”, lembra. Então, segundo Rozana Costa, no mesmo dia veio a decisão de que ia dar chance aos dois, mesmo que nascessem prematuros extremos.
Natural de Porto Alegre e morando em Criciúma, como não conseguiu vaga na UTI neonatal local, foi encaminhada para o Hospital Unimed Tubarão e foi aí que se iniciou a jornada de Rozana. No dia 4 de dezembro de 2021, a 00h26 nasceu o Levi com 700 gramas, e a 00h28 nasceu o Lucca com 620 gramas.
“Nasceram pela mão da excelente médica Maria Eugênia Perito e sua equipe, a quem tenho eterna gratidão. Fui muito bem atendida e acolhida por todos, pelas enfermeiras, técnicas, fisioterapeutas, equipe médica, meninas da copa, da limpeza, recepção e lactário que, não tenho nem palavras para agradecer. Ficamos na UTI durante pouco mais de três meses”, acentua.
Neste período de internação dos gêmeos bivitelinos na UTI Neonatal do Hospital Unimed, Rozana ficou hospedada em uma casa de um parente de Lucas Fraga, pai dos meninos. “Somos também eternamente grata a isso, pois facilitou e permitiu que eu visse os meninos todos os dias a qualquer hora. O acesso a UTI Neonatal é livre”.
Rozana lembra que, por diversas vezes teve que encarar um desânimo diante das várias intercorrências devido à prematuridade extrema. Mas lembra que o desânimo era superado pela equipe técnica da Neonatal que sempre a animava e aconselhava à ter muita fé. Nesta fé inabalável, ela lembra da sua mãe Rosangela que todos os dias esteve ao seu lado, no apoio essencial para superar tudo de forma positiva.
“Ser mãe de UTI neonatal não é nada fácil. Mas quando temos uma equipe empática e querida ao lado, com certeza ajuda a termos esperança. E foi isso que tivemos”, conclui.