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O documento sugere que o Governo Federal revise o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e inclua as lactantes no grupo prioritário para a imunização. O texto também solicita que as sobras de imunizantes que se encontram nos municípios e no Distrito Federal sejam utilizadas para a imunização escalonada de pessoas com menos de 60 anos de idade.
O atual Plano Nacional de Vacinação já está em sua sétima edição. “Mas, a listagem de categorias priorizadas do Plano não engloba as lactantes”, lamenta a deputada.
Geovania justifica que a imunização das lactantes permite que os anticorpos produzidos pelas mães sejam transferidos aos bebês, por meio da amamentação. “E, também, diminui a chance da mãe que retorna ao trabalho pegar a doença e contaminar o filho. Além disso, as mães vacinadas têm mais segurança de levar seus filhos às consultas médicas regulares, o que permite melhor acompanhamento do bebê em seus primeiros meses de vida”, acrescenta, lembrando que até mesmo a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a vacinação contra a Covid-19 para as lactantes.
Outra questão que precisa ser repensada, de acordo com Geovania, é o destino dos excedentes de imunizantes que se encontram nos municípios e no Distrito Federal. Há relatos de que, em determinadas localidades, a procura pelas doses pelos grupos prioritários convocados tem sido menor do que a esperada. O que gera a sobra de vacinas. “Então, os municípios deveriam ter mais autonomia para utilizarem este excesso na imunização por faixa etária”, aconselha Geovania, finalizando que o processo acelerado protegerá mais brasileiros deste vírus mortal.
