Lideranças dos caminhoneiros autônomos transportadores de cargas convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda-feira (01). Bloqueios foram registrados no estado de São Paulo. As duas faixas da Rodovia Castello Branco, na altura de Barueri, tiveram o fluxo interrompido pelos caminhoneiros. Em Santa Catarina, segundo o Núcleo de Comunicação da PRF em Santa Catarina (
A situação não é muito diferente no estado vizinho. Segundo André Costa, Presidente da Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul, em entrevista para o programa Agora, o único registro foi de movimentação no entorno do porto da cidade de Rio Grande em vias municipais. Nas demais regiões do estado o fluxo segue normal.
A greve
Iniciado através das redes sociais, o movimento a favor da greve não teve participação das federações e nem sindicatos de caminhoneiros ligados a Confederação Nacional. Segundo Costa, a greve foi convocada por um grupo intitulado como Conselho Nacional do Transporte. Grupo esse que não possui CNPJ e nem endereço fixo. Na última segunda-feira (25) as federações e sindicatos filiados se reuniram, através de chamada de vídeo, e a grande maioria concordou que não é o momento para realizar movimentações de greve. "O que a sociedade está vivendo agora, não é o momento adequado para se fazer uma manifestação desse tipo, dessa envergadura, e com esse rigor que é o movimento de paralisação e de greve ou de desabastecimento para a sociedade.", disse André Costa.
A federação representa os motoristas autônomos, ou seja que possuem e dirigem o próprio veículo. No sistema de transporte rodoviário do Brasil existem outras categorias de motoristas, como os que trabalham para empresas ou para donos de caminhão. "Nós respeitamos o posicionamento de quem está com opinião diferente, porque tem CNPJ, tem outro custo e normalmente o que isso agrega é óbvio o custo do diesel.", falou André.