A greve dos Correios em Criciúma e região completou nessa quarta-feira, 2, duas semanas. Durante os 14 dias de paralisação o impasse esteve longe de ter um fim.
Carteiros e servidores do sul de Santa Catarina aderiram a paralisação nacional, deflagrada na metade de agosto.
O movimento surgiu devido a falta de acordo coletivo entre a empresa e os servidores. Os dias foram passando e os problemas entre as partes crescendo. Segundo a categoria ainda não há uma data marcada para assembleia. Precisa o TST (Tribunal Superior do Trabalho), que está fazendo as tratativas do dissídio, agendar.Os funcionários também reclam de descontos pelos dias parados o que por lei não seria permitido.
De acordo com o sindicato dos funcionários, os grevistas são contra a privatização da estatal, e reclamam da negligência com a saúde dos trabalhadores na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
Alegam ainda que em agosto foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.