Grupo de voluntários busca unir celíacos de Criciúma e região

Com o objetivo disseminar informações e conscientizar as pessoas, um grupo de voluntários reúne celíacos de Criciúma e região. E, dessa forma, a intenção também é criar ambientes adequados para esta população. O primeiro encontro presencial está marcado para 25 de outubro, a partir das 18h30, no Auditório Cobusiness do Centro Tecnológico da Satc.

A voluntária do grupo, Simone Meister Sommer Bilessimo, demorou dois anos para chegar ao diagnóstico da doença. Por esse motivo, é fundamental compartilhar informação sobre o tema. "É importante que as pessoas saibam se são celíacas ou não. Porque o celíaco não pode, de maneira alguma, ter contato com o glúten", comenta.

A partir disso, o grupo de celíacos de Criciúma e região foi fundado, primeiramente, por meio do WhatsApp. Hoje, são mais de 90 membros. "Verficamos que, realmente, precisamos unir forças. Quem está chegando no diagnóstico hoje, fica apavorado porque você não pode ter comidas com e sem glúten em casa. Como lidar com isso? Como descontaminar a cozinha? Por isso, precisamos de informação", salienta. O cadastro para o encontro pode ser feito aqui.

Entenda o que é a doença celíaca

Trata-se de uma doença autoimune desencadeada pela ingestão do glúten, uma proteína presente em cereais, como o trigo, centeio e cevada. Ou ainda, em outros alimentos por conta da contaminação cruzada. O único tratamento é a restrição total da proteína. "É uma doença que atinge o organismo como um todo. Estima-se que 1% da população mundial possua doença celíaca", ressalta a voluntária.

"A doença é caracterizada por uma inflamação crônica da mucosa do intestino delgado. Isso faz com que a gente tenha algumas atrofias e má absorção intestinal", explica. Existem alguns sintomas mais comuns - a exemplo da dor abdominal e prisão de ventre. A doença pode ir além, gerando emagrecimento, obesidade e infertilidade.