A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina alertou sobre presença do escorpião Tityus serrulatus em dez cidades do estado. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Criciúma informou que o último registro da espécie, conhecida como escorpião-amarelo, ocorreu em novembro do ano passado. O caso era uma reincidência de 2019, e uma visita de varredura realizada essa semana não encontrou novos indícios da existência do animal no local.
Segundo Simone Cristina da Cruz, coordenadora do CCZ, a colaboração da população é essencial para manter a espécie fora da cidade. “Uma das medidas de prevenção que todos podem tomar é manter os terrenos livres de lixos e não entulhar materiais como madeira, telhas e pisos. Um terreno limpo evita insetos que servem de alimento para o escorpião”, afirmou Simone. “Além disso, agora com o frio é importante verificar calçados e casacos antes de vesti-los”, acrescentou a coordenadora. Em caso de presença confirmada, o CCZ orienta ainda manter portas fechadas, tapar ralos e utilizar telas nas janelas.
O escorpião-amarelo
Com o nome científico Tityus serrulatus, o aracnídeo tem até sete centímetros de comprimento e hábitos noturnos. A espécie prolifera-se rapidamente pois se reproduz sem a necessidade de parceiro para acasalamento. O veneno de sua picada pode provocar suor, vômitos, estado de choque e até levar à óbito. No entanto, casos mais extremos costumam ocorrer em crianças e idosos, se houver demora para o atendimento médico.
O que fazer ao encontrar ou ser picado por um escorpião?
Ao identificar um escorpião-amarelo deve-se evitar contato e informar a Vigilância de Zoonoses pelos telefones (48) 3430-0698 ou (48) 9 9051-2851. A orientação para quem for picado é ir imediatamente ao hospital mais próximo, onde deve ocorrer a aplicação de soro e o paciente receberá demais instruções e cuidados.