Histórias de quem viveu as transformações da Unesc

A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) celebra 55 anos de fundação nesta quinta-feira (22). Por conta disso, o Programa Adelor Lessa foi apresentado direto da instituição. Acompanhe entrevistas com personalidades que marcaram a história da Unesc na FM 100,7 ou pela internet. 

Gildo Volpato foi acadêmico, participou de movimentos estudantis e chegou à reitoria da entidade. Ele viu a Fundação Educacional Criciúma, a Fucri, - instituída pela Lei Municipal número 697, de 22 de junho de 1968 -, se tornar uma universidade. "São 42 anos que eu estou aqui dentro da instituição, considerando desde o tempo de estudante quando ingressei em fevereiro de 1982. E 37 anos como professor. Fiz toda uma trajetória aqui dentro. Essa instituição é que me deu oportunidade de vivenciar muitas experiências e me apropriar de muito conhecimento", destacou.

Assim como Gildo, Laênio José Ghisi começou como estudante, construiu uma carreira e viveu a evolução da universidade. "Eu era diretor-presidente da Fucri. Depois houve um momento que nossas quatro escolas tinham um regimento próprio. Alguns coordenadores eram contra a transformação em universidade. Fomos obrigados a fazer uma assembleia. O Edson Rodrigues ajudou na votação. Tinha que ter uma assembleia e a maioria aprovar a Unifacri, a União das Faculdades de Criciúma. Depois, teve o projeto de transformação em Unesc", relembrou.

Edson Rodrigues foi o primeiro reitor da universidade e acompanhou essa transição. "Se você decide sair da sua sala e caminhar pela universidade, você sempre encontra uma coisa nova. Parece que há novidades todos os dias porque as coisas que aqui acontecem mudam o caráter de tudo que está presente. Os serviços aos quais as pessoas se dedicam aqui mudam o ambiente de vida da gente", disse. "Nós temos uma missão e um propósito que norteia a vida acadêmica: servir às pessoas, transformar as realidades e as pessoas, para que elas sejam cada vez melhor para servir à comunidade", acrescentou. 

O ex-diretor Rodeval José Alves foi, também, um dos fundadores da Fucri. "Numa manifestação no City Club antigo, Ruy Hülse se comprometeu com todos os estudantes, naquela época os colégios Michel, Marista e São Bento e mais algumas escolas estaduais. Ele se comprometeu a mandar um projeto para a Câmara para a criação [da Fucri], que é o que estamos comemorando hoje. Nos salões do Colégio São Bento, em uma reunião presidida por Carlos Daltoé, presidente da Câmara Júnior, o primeiro encontro do ensino superior, foi sancionada a lei criando a Fundação Educacional de Criciúma", contou.